Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

The Economist e Hillary Clinton

22 de abril de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , , , ,

clip_image001Depois de muitas experiências com filhos, agora os Estados Unidos passam a contar com a esposa de um antigo presidente no comando do país. Espera-se que, assegurada a vitória eleitoral, ela passe a contar com programas mais ousados, segundo o The Economist.

Ilustração constante do artigo publicado no The Economist deste fim de semana

Com a folgada vitória em Nova Iorque sobre seu adversário democrata Bernie Sanders, Hillary Clinton praticamente tem a sua vitória eleitoral assegurada, pois o republicano Donald Trump também não empolga o eleitorado norte-americano. Eles não estão satisfeitos com os candidatos, mas nos Estados Unidos o país depende mais do setor privado e sua economia está apresentando condições para registrar um expressivo crescimento de 2,5% neste ano.

Até agora, a experiência norte-americana era com filhos de antigos presidentes na presidência e agora contam com a esposa de Bill Clinton, que pode ser mais experiente, mas também não empolga os eleitores. A esperança é que, superada as eleições, ela se sinta à vontade para formular programas mais ousados, pois os eleitores nunca estiveram tão endividados como agora.

Bill Clinton conseguiu uma administração melhor avaliada por ter feito as pazes com Wall Street e o livre comércio, conseguindo uma reforma previdenciária mais ousada, que provocou, segundo o The Economist, um crescimento de produtividade, conseguindo uma economia compartilhada. Hoje, os Estados Unidos estão mais endividados e sua economia apresenta problemas, apesar do crescimento que está obtendo. Sanders, adversário dela nas prévias do partido democrata, propôs até uma guinada à esquerda, criticando Wall Street, que precisa ser mais bem regulamentada, tarefa iniciada pelo FED e o FDID.

Uma reforma tributária seria desejável, aumentando os impostos dos que possuem rendas mais elevadas, mas até agora Hillary Clinton pouco tocou no assunto de forma operacional. O que parece possível se esperar é uma administração mediana, sem atrapalhar o setor privado que está em razoáveis condições, conseguindo o apoio de imigrantes e minorias raciais, onde os brasileiros também estão presentes, mesmo não sendo em número expressivo.



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