Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Apesar da Crise Mundial, os Museus Ampliam Suas Instalações

8 de junho de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , , , ,

clip_image002Como os projetos de novos Museus de Arte internacionais demandam um bom tempo para as suas conclusões, apesar da redução atual de recursos voltados à cultura com a crise econômica, estão sendo inaugurados novos como o Met Breuer, de Nova Iorque, o SF Moma, de San Francisco, mas o grande destaque é o Tate Modern, de Londres.

Foto do novo edifício do Tate Modern, de Londres, ao lado do rio Tâmisa, constante do artigo publicado no The Wall Street Journal

O Tate já é conhecido de muitos brasileiros e as novas instalações, com custo aproximado de US$ 375 milhões, contam com obras dos artistas brasileiros, como Helio Oiticica e Cildo Meireles, que honram o Brasil. Muitos trabalhos dos artistas do mundo emergente estarão presentes, como parte do conjunto que procura dar uma atenção especial à América do Sul, com destaque para o Brasil e à Colômbia.

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Foto da obra do artista brasileiro Cildo Meireles, Babel, composta de 800 rádios desde a década de 1920, está no Tate Museum desde 2001, publicada no artigo da The Wall Street Journal

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Obra do artista chinês dissidente Ai Weiwei, uma árvore de 22 pés, está no Tate Museum desde 2015. Foto constante da matéria publicada no The Wall Street Journal

A inauguração das novas dependências do Tate Modern ocorrerá no próximo dia 17 de junho, contando com 10 andares ao lado do tradicional que já existe desde o ano 2.000. Artistas consagrados em todo o mundo estão presentes. Já visitamos algumas vezes o museu, mas não as novas dependências.

Além dos mais conhecidos nos Estados Unidos e na Europa, estarão presentes artistas de países emergentes, da África e da América Latina, o que é raro no mundo. Os curadores estão conscientes que também em Madri, Buenos Aires, Bogotá e São Paulo existem artistas de grande valor que devem ser conhecidos no mundo.

Eles estão interessados em apresentar também os trabalhos de Helio Oiticica, parte dos anos 50 e início dos anos 60, do movimento neoconcretista.

O artigo no site do The Wall Street Journal foi escrito por Anna Russell.



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