Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Suplemento de Agronegócio do Valor Econômico

29 de julho de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002O setor de agronegócio do Brasil continua sustentando a economia brasileira, com constantes inovações que caminham para uma maior integração de suas atividades.

Os produtores rurais brasileiros estão integrando a lavoura, a pecuária e a preservação das florestas

O suplemento Agronegócio do Valor Econômico informa que os produtores rurais brasileiros estão acelerando a integração da lavoura e da pecuária com as atividades florestais para continuar competitivos e contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Apesar das dificuldades do El Niño, estão se preparando para a safra 2016/2017 para superar a produção de 200 milhões de toneladas, apesar de todas as dificuldades que enfrentam. Os créditos estão mais curtos, os custos estão elevados e a política cambial com flutuações não assegura boas receitas com as exportações. Mas não existe desânimo e novas formas de atuação estão sendo aceleradas, inclusive em regiões do Norte e Nordeste, principalmente na área conhecida como Matopiba.

Uma parte da produção está sendo escoada para o Norte, devendo aproveitar a melhoria do Canal do Panamá para atingir o Oeste dos Estados Unidos, a Ásia e outros países do Pacífico. O mercado de capitais está sendo aproveitado e novas variedades de produtos vêm sendo consideradas.

Ainda que esteja aumentando a dependência do mercado chinês, a recente autorização de exportação da carne brasileira para os Estados Unidos também começa a criar novas expectativas. Ainda que o acesso àquele mercado deva demandar algum tempo, muitos países costumam acompanhar os padrões daquele país, o que deve permitir aumentos de exportações para terceiros.

Existem muitos outros aperfeiçoamentos que precisam ser acelerados, como um adequado sistema de seguros agrícolas que reduzam os riscos dos produtores e de todos envolvidos no agronegócio. Como são setores de respostas rápidas, as autoridades brasileiras premidas pelos desafios que encontram pela frente devem apoiar o setor rural.

Também as privatizações cogitadas devem permitir que grupos privados participem do aperfeiçoamento da infraestrutura, como já vem acontecendo. O setor rural brasileiro demonstra que basta o governo não atrapalhar muito, que ele tem flexibilidade e competência para aproveitar as oportunidades que continuam se abrindo.



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