Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Comunicação Acessível Sobre os Gases de Efeito Estufa

17 de outubro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Mesmo as pessoas que deveriam ter uma informação mais completa sobre as formas de cooperar para ajudar a reduzir na emissão de gases de efeito estufa podem estar insuficientemente esclarecidas. Seria conveniente que os meios de comunicação social ajudassem a população para esclarecer estes aspectos técnicos a fim de que possam colaborar neste processo. (Foto da reunião em Ruanda que aprovou o Acordo de Kigali que limita o uso de produtos que afetam o efeito estufa, quando falava o secretário de Estado dos Estados Unidos, constante do site do El País)

Ainda que a população seja informada que está havendo um avanço vinculando todos os países a colaborarem na redução de gases de efeito estufa, como o assunto é bastante técnico, muitos não estão sendo esclarecidos como podem colaborar neste processo relevante ainda que desejem fazê-lo. Os especialistas deveriam ajudar os meios de comunicação social para esclarecerem aspectos importantes sugerindo formas pelas quais todos poderiam colaborar numa linguagem acessível a todos.

Mesmo nesta nota, se pessoas que conhecem estes assuntos de forma mais profunda detectem eventuais incorreções, pedimos que elas sejam apontadas. Um artigo de Reinaldo José Lopes sobre o assunto foi publicado na Folha de S.Paulo e pesquisamos veículos nacionais e estrangeiros sobre o tema, o que nos levou a algumas convicções que não são ainda definitivas.

É sabido que aparelhos como ar-condicionado, geladeiras e assemelhados utilizam substâncias que acabam vazando e favorecendo o aquecimento global. Aperfeiçoamentos já vieram sendo introduzidos de forma que os CFCs (clorofluorcarbonos) fossem substituídos por HFCs (hidrofluorcarbonos), mas também estes provocam reações que “quebram” os componentes da camada de ozônio, proteção natural da Terra, contribuindo para o aquecimento global.

No passado, quando a arquitetura como do período colonial favorecia a manutenção da temperatura nas habitações e ainda não havia aparelhos como de ar-condicionado ou refrigeradores, estes inconvenientes eram menores. Antes, os veículos, além de conforto para os seus usuários como questões de segurança, pouco utilizavam aparelhos de refrigeração ou aquecimento, não havendo tais inconvenientes. Hoje, muitos pouco regulados acabam vazando substâncias inconvenientes para o efeito estufa.

Também existem sistemas de ar-condicionado mais eficientes, mas nos países emergentes houve uma recente elevação do uso de ar-condicionado em aparelhos individuais que acabam sendo menos efetivos e em números maiores, pouco regulados nos seus ajustes, bem como gerando problemas por falta de uma manutenção adequada.

O que o acordo limitando o uso destes materiais ou forçando a substituição por outros que não provoquem tais efeitos colaterais. Sabe-se também que na agricultura e na pecuária algumas técnicas utilizadas provocam a liberação de CO2, e o plantio direto sem a aragem da terra, provocaria também a redução dos lançamentos de gases que favorecem o efeito estufa.

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Foto constante do artigo no Japan Times mostrando o aumento de uso inadequado de ar-condicionado em países emergentes

Alguns comentaristas são otimistas, achando que as inovações tecnológicas podem provocar sensíveis mudanças com o acordo obtido. O que parece bem prático é que já existem meios para a redução do uso de ar-condicionado como o chamado “cool biz” durante o verão ou vidros que reduzem a incorporação do calor ou do frio, diminuindo o uso destes aparelhos.

O plantio direto é uma realidade em parte do Brasil proporcionando a vantagem de incorporação da massa verde para as futuras culturas. Na medida em que a população seja esclarecida sobre as formas pelas quais podem colaborar na redução dos inconvenientes, muitos se empenharão para aperfeiçoar seus hábitos, contribuindo para a redução dos problemas.



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