Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Aumento do Calor no Mundo e Suas Consequências

21 de março de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Um artigo publicado por Jamil Chade e publicado no Estadão informa que a ONU confirmou que em 2016 a temperatura no mundo foi o recorde registrado, uma tendência de aquecimento que vem se observando nos anos recentes.

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Gráfico publicado no artigo do Estadão que deve ser lido por todos na sua íntegra

Jamil Chade é o correspondente do Estadão em Genebra e ele noticia que o informe publicado pela ONU – Organização das Nações Unidas confirma que a temperatura no mundo em 2016 bateu o recorde dos registros existentes, numa tendência preocupante que já vem se observando nos últimos anos. Todos sabem que isto aumenta as irregularidades climáticas em todo o mundo e o mais preocupante é que o país mais responsável pelo aquecimento global, os Estados Unidos, não se empenha para tentar reverter esta tendência no novo governo comandado por Donald Trump.

O degelo está aumentando e o nível do mar está se elevando e mesmo sem a previsão do El Niño e da La Niña há indícios que as irregularidades climáticas tendem a aumentar, com intensas chuvas em algumas regiões e secas em outras. Os cientistas informam que o mundo estaria entrando num “território desconhecido”, não havendo segurança do que pode acontecer com este aquecimento.

Os diversos países no mundo tinham atingido um acordo geral e básico para estorços no sentido de redução do aquecimento global, mas na medida em que, premido pela atual desaceleração do crescimento econômico, países como os Estados Unidos não se comprometem com estratégias claras para evitar o agravamento da situação, outros países que lutam com dificuldades acabam sendo desestimulados a efetuar seus esforços.

Todos o mundo será afetado, mas países como o Brasil que dependem do clima para a sua produção agropecuária que é relevante estas irregularidades e impossibilidades de previsão do tempo nas suas grandes regiões acabam sendo mais prejudicados. Também os países que possuem populações intensas nos limites dos oceanos acabam sendo atingidos por tufões e inundações nas suas áreas mais baixas.

É claro que nada é matemático, mas quando os cientistas informam que ingressamos numa área desconhecida as preocupações devem ser mais acentuadas. Os países emergentes que contam com mecanismos menos eficientes de assistências das populações atingidas pelos acidentes climáticos acabam sofrendo mais com estes problemas.

No Brasil, ainda que não haja uma ligação direta dos seus problemas com as tendências climáticas atuais no mundo, a população já vem experimentando calores elevados, seguidos de bruscas quedas de temperaturas, ao lado de fenômenos climáticos que não eram tão frequentes no país. Um pouco de cautela adicional com estas variações são sempre recomendáveis.



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