Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Interesse da Zen-Noh Japonesa nos Cereais Brasileiros

2 de março de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Sempre que surgem algumas notícias como as divulgadas por Betina Barros num artigo publicado pelo Valor Econômico sobre as atividades da Zen-Noh, Federação das Cooperativas Agrícolas do Japão, elas exigem cautelas na sua interpretação enquanto não confirmadas totalmente, ainda que seja evidente que entidade seja grande importadora de soja e milho do Brasil. A dúvida também colocada no artigo é quanto ao câmbio que viabilizaria o interesse dos produtores brasileiros.

Ricor Fernando da Silveira, presidente da Zen Noh do Brasil, citado no artigo publicado no Valor Econômico

A notícia informa que Ricor Fernando da Silveira atuava na Ásia com aquisições e incorporações e a Zen Noh do Brasil começa a trabalhar com uma joint venture com a Amaggi e a Louis Dreyfuss no Terminal de Grãos do Maranhão – Tegram, mas teria disposição para ampliar sua atuação em outras atividades no Brasil, notadamente em logística.

A Zen Noh já foi mais poderosa no Japão, pois as cooperativas geravam volumosos recursos que necessitavam ser aplicados no mundo, tendo até alguns projetos brasileiros beneficiados por estes recursos. No entanto, a atividade rural no Japão vem decrescendo por sua falta de competitividade, ainda que existam atividades como a produção de aves e ovos, que lamentavelmente estão sendo atingidas pelas pragas aviárias. A tendência natural seria a importação de frangos, suínos e carnes bovinas para o atendimento da demanda do país de proteínas animais.

As relações da Zen Noh, que também envolviam muitos interesses do Ministério da Agricultura do Japão com o Brasil, eram intensas, mas vieram sofrendo reduções ao longo do tempo. Vamos procurar aprofundar as informações sobre as evoluções recentes com especialistas japoneses.

Sempre existem preocupações, pois os grupos japoneses não têm sido bons avaliadores dos riscos envolvidos em seus investimentos, como o que aconteceu recentemente no setor de bebidas.



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