Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Conferência Sobre a Mudança do Clima na Alemanha

12 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

Ainda que se admitam flexibilidades adicionais, as principais nações do mundo apelam para que os Estados Unidos se mantenham dentro do Acordo de Paris, participando da atual reunião em Bonn na Alemanha.

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Foto do plenário da Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas na atual reunião realizada em Bonn, na Alemanha

Desde a posse de Donald Trump, os Estados Unidos afirmam que não se comprometem com as metas estabelecidas em Paris visando a redução do uso de poluentes como o carvão mineral. Na atual reunião em Bonn, na Alemanha, a reunião começou na última segunda-feira com a maioria das delegações desanimadas e contrariadas com a atitude dos EUA. Elas apelam para que as autoridades norte-americanas que contam com uma delegação minúscula de sete membros, menores do que de muitos países africanos pobres. Eles afirmam que mesmo com flexibilidades, as metas que os EUA estão adotando ficariam desmoralizadas se continuarem dentro do acordo.

Como não faz sentido que o país mais poluidor do mundo não se comprometa com nenhuma redução e até, pelo contrário, aumentem os usos de carvão mineral, os demais países pressionam as autoridades norte-americanas que permaneçam no acordo, com todas as flexibilidades do acordo, que estão em termos muito genéricos.

A presidente da atual rodada, ministra das Relações Exteriores de Marrocos, Salaheddine Mezouar, afirmou que as medidas relacionadas com as mudanças climáticas são irreversíveis e as 200 nações presentes tentarão elaborar detalhes para o acordo. Os europeus como os outros países pressionam os norte-americanos que continuam, até agora, irredutíveis.

Mesmo com menos ousadia, as perseguições para a melhoria do clima continuarão em andamento em todo o mundo, pois as informações mais atualizadas sobre os aquecimentos são estarrecedoras. Mas os norte-americanos informam que não arcarão com custos onerosos para estes esforços, com um cinismo que não era comum na diplomacia mundial.

A esperança é que Donald Trump seja obrigado, pelo sistema de check and balance que prevalece naquele país, a mudar ligeiramente a sua posição, como tem acontecido em outros assuntos críticos, para continuar tendo a capacidade de administrar aquele país, mesmo com toda a contrariedade do seu grupo.



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