Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Energia Não Poluente nos EUA Apesar de Donald Trump

5 de julho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Um interessante artigo de Russell Gold publicado no The Wall Street Journal informa que nos Estados Unidos está se aumentando o uso de energias provenientes do gás natural, eólicos e solares, com redução relativa do carvão mineral e nuclear.

Apesar do presidente Donald Trump não concordar com a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris para a redução dos lançamentos de poluentes, o fato concreto é que o próprio mercado de energia elétrica está provocando a diminuição do uso de carvão mineral e da energia nuclear, aumentando o uso do gás natural, fontes eólicas e solares, segundo os números do Departamento de Energia dos Estados Unidos, com dados de 2016.

Gráfico publicado no The Wall Street Journal

As estatísticas nacionais indicam que as energias renováveis já atingiram 40%, quando a uma década atrás era de somente 22%. Em algumas localidades, as usinas com carvão mineral estão fechando, sendo que a expansão mais expressiva ocorre com a fraturação hidráulica ligada ao xisto, que aumentou a disponibilidade de gás natural, reduzindo os seus custos.

Também as usinas de gás estão se tornando mais eficientes que há cinco anos. Quando no passado podiam estar operando 30% do tempo, hoje praticamente funciona o dia todo. Ainda existe um subsídio para as energias renováveis, mas a população parece discordar da subvenção ao carvão mineral. Também há uma tendência para uma aposentadoria prematura das usinas de energia nuclear.

A energia nuclear era para garantir a disponibilidade de energia elétrica o tempo todo e agora as outras fontes estão assegurando o fornecimento sem depender dela. Ainda existem diferenças entre as grandes e pequenas empresas na vastidão dos Estados Unidos, mas parece haver uma tendência para o seu desaparecimento.

Muitas das empresas norte-americanas não concordam com as metas do Acordo de Paris, mas desejam também a redução dos poluentes, dentro do ritmo do seu mercado. Tudo indica que o governo passa a reduzir a sua importância na questão.



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