Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mesmo o Grupo Giorgio Armani Precisa se Ajustar

25 de julho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Todos sabem que as diversas empresas do Grupo Giorgio Armani trabalham com a faixa dos mais privilegiados imaginando que as distâncias com os medianos e modestos tendem a aumentar. No entanto, quando existem turbulências no mercado mundial, sempre cabem alguns ajustes.

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O Grupo do Giorgio Armani promove ajustes

Há quem pense que os grupos com produtos voltados aos mais privilegiados, com a tendência de aprofundamento das distâncias com os médios e modestos, não sofrem dificuldades. Mas quando há um longo período de prosperidade, acabam ocorrendo gastos exagerados, sem a preocupação de economias e quando ocorrem flutuações é preciso se ajustar até para períodos menos otimistas.

Uma notícia publicada por Cibelle Bouças publicado no Valor Econômico informa que até para o grupo Giorgio Armani, 2016 apresentou dificuldades com quedas de venda e rentabilidade e que neste ano de 2017 está se recuperando com os ajustes que se tornaram necessários.

O grupo possui cerca de 500 lojas em 46 países, com três bandeiras: Giorgio Armani, Empório Armani e A|X Armani Exchange que atendem o superluxo e os mais elevados níveis, mas, segundo Giorgio Armani, todo o setor de moda de luxo acabou sofrendo também uma desaceleração. Quando existe uma mudança de ritmo, sempre os problemas empresariais se tornam complexos, havendo necessidade de cortar as gorduras desnecessárias.

Como a economia mundial, a partir de países como os Estados Unidos, já indica uma recuperação, ainda que mais lenta do que no passado, há possibilidade de um otimismo moderado, não uma euforia. Ao mesmo tempo, os países emergentes como a China e alguns asiáticos ampliam as demandas de produtos de luxo, exigindo agilidade de ajustamento das grandes redes.

Seria a oportunidade também para que ocorram algumas mudanças no mercado, com o surgimento de novos grupos, sendo que os incapazes de se ajustar entrem em decadência ou serem absorvidos pelos mais ágeis. Esta mobilidade é uma qualidade que o mercado tem melhores condições de efetivar do que as economias de comando centralizado.



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