Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Atum Bluefin Criado com a Ajuda da Inteligência Artificial

12 de setembro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

imageO atum bluefin está entre os mais apreciados pelos consumidores do mundo, mas corre o risco de extinção. Muitas criações procuram as melhores condições para a sua criação, como faz a Sojituz na sua fazenda em Matsuura, na Prefeitura de Nagasaki, no Japão.

Foto da Fazenda da Sojitzu, em Matsuura, na Prefeitura de Nagasaki no Japão, que cria o atum rabilho com a ajuda da inteligência artificial

Como é sabido, o atum bluefin é muito sensível com alimentação, clima e temperaturas das águas onde são criados. Por isso, a Sojitz está usando inteligência artificial para saber exatamente as condições que permitam a melhor alimentação nas suas fazendas.

O controle é feito no sentido da melhor alimentação com as rações, pois alguns peixes podem sofrer também com o excesso de comida. Como o apetite destes peixes dependem do clima e da temperatura das águas onde são criados, a inteligência artificial ajuda a dosar adequadamente as alimentações com as condições que estão constantemente em mudanças.

A fazenda está controlando todos os dados disponíveis, o que deve continuar ainda por quatro a seis meses. Além da qualidade das águas das lagoas utilizadas, são controladas as rações que estes peixes consomem.

As possibilidades são amplas, pois estes peixes são sensíveis havendo também possibilidade do desenvolvimento de algumas pragas como já ocorreu com as criações de camarões na Ásia. Todos os dados que podem ser controlados e os disponíveis ainda não são de longo prazo, fornecendo as informações para as melhores criações. O tipo de ração utilizado também deve influir nesta criação, além das variações das condições das águas, como algas e outros microrganismos.

Com a Inteligência artificial hoje disponível, todos estes e outros dados poderão ser controlados, bem como as condições das águas que devem apresentar variações dependendo da região destes cultivos.

Os principais dados desta matéria constam do artigo de Tamoyuki Kihara publicado no The Asahi Shimbun.



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