Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

A China Transforma Limão em Limonada

18 de janeiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Um artigo patrocinado foi publicado no The Wall Street Journal informando que o governo chinês pretende chegar em 2030 na liderança mundial do uso da Inteligência Artificial. Para tanto, conta com a colaboração do setor privado, como no caso da Baidu, que usa a plataforma Deep Speech 2, escolhido pela MIT Technology Review como uma das 10 principais tecnologias revolucionárias de 2017.

Em mandarim a mesma palavra tem significados diferentes dependendo da entonação dada a ela, como expressos em diferentes ideogramas na apresentação acima

Certamente, esta é uma grande dificuldade para os estrangeiros dominarem o mandarim depois de adultos. No entanto, as crianças chinesas aprendem estas diferenças deste a primeira infância, fazendo com que mais dos seus neurônios sejam utilizados. Com a atual utilização da Inteligência Artificial, torna-se possível observar-se as diferentes tonalidades dadas nos diversos dialetos usados na China. Isto explica também parte dos muitos músicos chineses que estão se consagrando no mundo.

De forma similar, nuvens de informações estão sendo utilizadas no desenvolvimento do uso da Inteligência Artificial em diversas atividades. Pode-se afirmar que a China está transformando uma das suas dificuldades em vantagens nas novas atividades de tecnologias de ponta. Sundeep Ganton, analista da UBS está sugerindo que isto provoca a quarta revolução industrial, depois do uso do vapor, da eletricidade e da tecnologia.

Isto também acontece com as novas gigantescas privadas da China como a Tencent, criadora do WeChat e muitas outras. O programa do governo chinês visa chegar a números assustadores de produções relacionados com a Inteligência Artificial, que vão de US$ 800 bilhões a US$ 1,25 trilhões em 2030. Neste tipo de programação, também estão envolvidas as universidades chinesas como a Tsinghua, além de agências como a Academia Chinesa de Ciências.

Elas estão atuando em alguns casos com grandes empresas mundiais, como a Microsoft e a Google, e caminham agora para o varejo e o sistema financeiro, tudo de forma sincronizada. Se o Brasil não acordar para estes desenvolvimentos tecnológicos de ponta, a distância com outros centros asiáticos acabará se ampliando.



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