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Multiplicam-se os Usos da Inteligência Artificial na Medicina

4 de janeiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , ,

clip_image002 Dos inúmeros avanços com o uso da Inteligência Artificial, o campo da medicina parece dos mais promissores, abundando notícias como sobre o diagnóstico precoce de doenças cardíacas e câncer no pulmão.

Segundo a BBC do Brasil, o câncer no pulmão costuma dar sinais precoces, o que pode ser diagnosticado com o uso da Inteligência Artificial. Foto publicada no site da Folha de S.Paulo

A imprensa mundial continua dando informações científicas de que o uso da Inteligência Artificial está permitindo o diagnóstico precoce de doenças cardíacas e câncer no pulmão. Um exemplo expressivo está noticiado num artigo publicado no site da Folha de S.Paulo, com base na BBC do Brasil, referindo-se às pesquisas efetuadas no hospital John Radcliffe de Oxford, no Reino Unido. O sistema pode provocar economias de bilhões de dólares, pois os tratamentos precoces apresentam custos bem mais baixos que os tardios.

A tecnologia já está disponível no sistema público britânico, o NHS, neste início do ano, devendo reduzir os custos naquele país em cerca de 50% nos tratamentos de doenças cardíacas e câncer no pulmão, o que significa uma economia de cerca de US$ 9,8 bilhões gastos anualmente nestas doenças.

A nova tecnologia foi comprovada por testes clínicos efetuados em seis unidades cardíacas. As informações dos especialistas é que as técnicas de diagnóstico tiveram sensíveis melhoras, o que não era possível pelas anteriores. Atualmente, no Reino Unido, são efetuados 60 mil exames, havendo possibilidade de 12 mil não serem diagnosticados corretamente. Sabe-se que existem muitos casos de pacientes que foram liberados e logo depois sofreram infartos. O sistema agora utilizado chama-se Ultromics.

No caso do câncer de pulmão, os nódulos localizados não podem ser precisamente diagnosticados se são malignos, exigindo novos exames acompanhando a sua evolução. Com o uso da Inteligência Artificial é possível precisar o diagnóstico, o que já está sendo comercializado pela empresa Optellium. Também já está sendo usado no serviço médico público do Reino Unido, permitindo a redução da ansiedade dos pacientes para confirmação de se tratar de câncer ou não.

Seria desejável que no Brasil também estes trabalhos que estão nas suas fases iniciais tivessem avanços mais expressivos, inclusive com a participação do setor privado, dadas as limitações dos serviços públicos, notadamente nos seus orçamentos.



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