Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Receita de Turismo na China

9 de janeiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Todos os números chineses são astronômicos, a ponto de exigir que os dados sejam conferidos, pois para os brasileiros aumenta a inveja do que eles estão fazendo. Seu turismo está em forte expansão assustando um país como o Brasil, que tem boas condições de aproveitar este mecanismo para o seu desenvolvimento.

Não podia ser o Nordeste brasileiro? É a praia de Sanya, na China. Foto do artigo no China Daily

O chefe da Administração Nacional de Turismo (CNTA), Li Jinzao, anunciou numa conferência de Turismo em Xiamen, na província de Fujian, no leste da China, que em 2017 a receita que obtiveram com esta atividade naquele país chegou a US$ 832 bilhões, com cada chinês viajando 3,7 vezes no ano passado. Seriam 5 bilhões de viagens, com aumento médio anual de 15,8% nos últimos cinco anos. Para o exterior, foram somente 129 milhões só no ano passado, menos de 4%, mas para os países que os recebem são muitos.

O turismo na China teria criado 80 milhões de empregos, ajudando aquele país a reduzir a sua pobreza. Também foram críticos, rebaixando a classificação de três destinos e 400 localidades pelos serviços precários e higiene inadequada.

O Brasil é um país que conta com elevado número de localidades que podem receber o turismo interno, não somente pelos recursos naturais como hospitalidade de sua população, além da alta qualidade de sua culinária. Certamente, conta com praias para rivalizar com os melhores da China, mas muitos brasileiros preferem as localidades do exterior que criam empregos lá fora.

Relativamente, o turismo dos chineses para o exterior é modesto comparado com o interno, não chega a 4%. Aqueles que viajam pela China veem multidões de turistas locais. Como eu trabalhei naquele país, tive oportunidade para visitar muitas de suas regiões e ficava perplexo como as malas chegavam aos hotéis determinados, mesmo com os trens lotados.

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Turistas visitando a Cidade Proibida, em Beijing

Dizem que 1/7 dos chineses folgam por dia, para que os locais de turismo como a Muralha da China ou a Cidade Proibida, em Beijing, possam acolher as muitas longas filas de turistas locais. Muitos restaurantes chineses recebem milhares de pessoas e os serviços são razoáveis.

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Filas de turista na gigantesca Muralha da China

A quantidade de guias de boa qualidade é impressionante. Quando viajava com a minha família, chegamos a encontrar guias formados em Macau, que falavam português.



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