Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Rede Nacional Sem Fio 5G Discutido no The Economist

13 de fevereiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Tecnologia | Tags: , , ,

clip_image002O Brasil está, infelizmente, entre os países onde a telecomunicação é lenta e ineficiente, mas existem no mundo exemplos de regiões pobres ou emergentes que já conseguiram avanços nesta área. O assunto está num artigo publicado pelo The Economist.

Foto ilustrativa constante do artigo no The Economist, que vale a pena ser lido na íntegra

Se existe um setor em que os avanços estão sendo significativos nas últimas décadas, trata-se da área de telecomunicações, que começando nos países desenvolvidos se espalharam pelos países emergentes que nem contavam com telefones fixos suficientes e passaram a utilizar os celulares, como na China. No Brasil, como em muitos setores, o avanço é lento e pouco eficiente, mas existem possibilidades para serem acelerados, se for possível contar com uma agência atualizada que cuide de sua regulamentação.

O The Economist chama a atenção sobre o caso recente nos Estados Unidos que, seguindo o que foi feito na China, procurava uma empresa estatal para cuidar do assunto, que permitiria acompanhar o que fazem seus cidadãos. A ideia recebeu forte oposição e parece enterrada, pois é possível chegar-se a um sistema com o setor privado, evitando o seu monopólio que não facilitaria os avanços tecnológicos.

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Velocidades nas telecomunicações, gráfico constante do artigo no The Economist

Os avanços tecnológicos nos diversos países são díspares, mas os com os pequenas dimensões geográficas, como Cingapura e Nova Zelândia, estão avançados, havendo também países mais modestos como o México e a Ruanda. Na Coreia do Sul, onde existem muitas residências aglomeradas nos edifícios, está-se aproveitando esta situação com custos mais baixos. Existem países que dão prioridade para os grandes consumidores como as empresas, deixando o meio rural no segundo plano.

Não parece haver um modelo único adequado para os diversos países, mas na medida em que a concorrência é dificultada como ocorreu na Austrália parece que o avanço tecnológico ficou mais lento. Os consórcios privados parecem funcionar de forma adequada quando uma agência competente cuida da regulamentação evitando-se situações assemelhadas com os monopólios. Espera-se que o Brasil evolua rapidamente neste setor com uma agência competente, evitando-se a interferência política.



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