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Conversas Com as Crianças

30 de abril de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Neste site, temos insistido que a educação das crianças começa logo depois do parto, sendo importante que os pais já se dediquem para isto, não deixando que sejam tarefas dos professores quando elas começam frequentar as escolas, ainda que isto esteja ocorrendo cada vez mais cedo.

Professora Meredith Rowe, da Escola de Educação da Universidade de Harvard

Um artigo publicado por Rafael Ciscati no site de O Globo sugere que os adultos devem conversar com as crianças desde o seu nascimento com uma linguagem rica, baseada nas contribuições da professora Meredith Rowe, da Universidade de Harvard. O que se constata, como na China que tem um idioma com muitos ideogramas e tantas palavras que elas são diferenciadas até pelas entonações que acaba forçando o uso de mais neurônios desde a infância, facilitando o domínio de outros idiomas, como habilitando as crianças para a música. Quanto mais neurônios são utilizados, e os seres humanos médios os utilizam somente num pequeno percentual, acabam ficando com sua capacidade potencial mais desenvolvida.

O que parece possível de se constatar é que crianças que são criadas desde cedo num ambiente dominado pelos adultos tendem a dominar palavras até sofisticadas que não são usuais para as do passado. A sugestão da professora Meredith é que boas conversas desenvolvem o cérebro infantil.

As pesquisas em Harvard foram concentradas nas crianças de quatro a seis anos com o uso de ressonância magnética nas partes sensíveis do cérebro para o aprendizado, mas há indícios que as crianças acabam aprendendo muitas coisas desde o seu nascimento, o que o fazem principalmente com os pais, antes dos professores mesmo de cursos pré-primários. A educação não se resume no domínio da linguagem, mas também dos hábitos do dia a dia, quando os pais nem sempre observam que as crianças estão aprendendo com os pais, regras como o devido respeito às leis do trânsito.

Observa-se também que os hábitos alimentares das crianças tendem a acompanhar os dos pais, como evitar excessos de açúcar, sal e gordura, utilizando legumes e frutas de forma mais saudável e diversificada. Tudo indica que não se deve subestimar as crianças, falando como se elas como fossem incapazes de conversas com mais conteúdo.



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