Donald Trump Anuncia o Bombardeio na Síria

16 de abril de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: Donald Trump com apoio do Reino Unido e da França iniciou o bombardeiro localizado da Síria, ele dirigiu-se especificamente aos russos e iranianos que dão suporte aos sírios, os alvos são supostas bases de lançamentos de armas químicas naquele país

Donald Trump fez a partir de Washington fez pelo TV o anúncio do bombardeiro da Síria, tendo como alvo a fábrica e depósitos de armas químicas que teriam sido lançadas sobre populações civis, incluindo muitas crianças, provocando uma indignação em todo o mundo. A medida conta com o apoio do Reino Unido e da França.

Donald Trump durante anúncio do bombardeio da Síria

A mensagem faz uma menção explícita aos russos e iranianos que apoiam a Síria, sendo que a Rússia informa que a medida pode provocar uma guerra, ao mesmo tempo em que autoridades russas consideram que as alegações são falsas. Os aliados informam que possuem provas de que armas químicas foram utilizadas, o que é condenado pela humanidade. Tudo indica que a escala do bombardeio não é tão maciça como antes anunciado, sendo mais localizado, esperando-se que negociações diplomáticas tenham início diante da gravidade da situação na região.

A Alemanha já tinha anunciado que não participaria deste tipo de ações, sendo que o Japão vem se mostrando como um aliado incondicional dos Estados Unidos, mas até agora não consta nenhuma manifestação sobre o assunto.

A Rússia havia anunciado que foguetes seriam utilizados para neutralizarem eventuais ataques à Síria, mas Trump informou que os foguetes lançados são mais eficientes e espertos para evitar ser atingidos.

As autoridades do Pentágono também concederam entrevista aos jornalistas respondendo algumas perguntas que foram formuladas, com mais informações sobre a operação, mas reservando-se quanto aos detalhes, pois alguns seriam estratégicos. Os analistas estão entendendo que o ataque seria uma advertência com o cuidado de minimizar os riscos de populações civis, além de reduzir reações violentas dos russos.