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18 de março de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image001A Folha de S.Paulo retrata, com o destaque adequado, o artigo de Marlene Bergamo sobre o reencontro de uma mãe que doou seu filho para os suíços e o reencontra depois de 24 anos, ela que se encontra ainda atingida pelas muitas dificuldades brasileiras ao longo do tempo, com muitos filhos para sustentar.

Foto constante do artigo na Folha de S.Paulo onde a mãe abraça o filho depois de 24 anos de sua doação induzida para um casal suíço, que merece ser lido na íntegra

A mãe biológica, Ana Paula Arcangelo dos Santos, foi localizada a partir de uma foto em que ela aparecia no Largo do Paissandu, quando o edifício onde morava precariamente, o Wilson Pais de Almeida, ruiu deixando muitos em acampamentos precários, coberto numa matéria por Marlene Bergamo no mesmo jornal. O filho, hoje chamado Kilian Imwinkeltried, 24 anos, observando o nome da mãe, a sua idade e alguns aspectos de fisionomias comuns, procurou a jornalista para verificar, em inglês, se havia possibilidade de localizá-la, para constatar a possibilidade de ser sua mãe biológica.

Certamente, a mãe biológica, desde a sua doação induzida logo depois do parto, quando trabalhava grávida em casa de família, passou por muitas dificuldades até chegar ao Largo Paissandu, que foi algo mais recente. O casal suíço, Ivonne e Franz Imwinkelried, conta com outro brasileiro adotado, mais novo que o Kilian, que estuda economia na Suíça e trabalha numa seguradora, tendo se utilizado de uma ONG chamada de Braskind para este processo. O juiz brasileiro Antônio Guimarães de Souza, que tinha deferido a doação, acabou se tornando amigo de todos, ajudando na localização da mãe biológica.

Há três semanas, o casal suíço chegou ao Brasil, com Kilian Imwinkelried tendo se encontrado com a mãe biológica e os outros seus filhos que continuam vivendo de forma difícil. O encontro foi agradável, com todos emocionados, incluindo um almoço tipicamente brasileiro.

Todos voltam para suas vidas normais, mas Kilian, que sente seu lado brasileiro, está ensaiando um musical, segundo o artigo, e todos os dias dá o seu bom dia pelo WhatsApp à sua mãe biológica e aos seus irmãos, em português.



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