Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Junho de 2019 foi o Mais Quente nos Últimos 140 Anos

19 de julho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002A agência noticiosa Reuters distribuiu um resumo do relatório da NOAA – US National Oceanic and Atmospheric Administration, a instituição mais credenciada no mundo sobre o assunto, referente à temperatura no último mês de junho. É a mais elevada registrada nos últimos 140 anos, tendo chegado na França a 46º C.

Os franceses procuram se refrescar em frente à Torre Eiffel em Paris

Os estudiosos sobre o clima em todo o mundo estão preocupados, pois por 414 meses consecutivos as médias mensais das temperaturas mundiais estão superando a média do século XX, estimada em 15,5º Celsius. Em junho de 2019, estabeleceu-se o novo recorde, sendo o mais elevado nos últimos 140 anos. Nove dos 10 junhos mais quentes nos últimos 140 anos ocorreram desde 2010, segundo a agência.

Na França, que tem clima temperado, chegou a 46ºC, que é raro mesmo no Brasil, um país tropical. Em Hokkaido, no norte do Japão, aproximou-se de 40º C. Mesmo que não haja ainda uma evidência científica, há indícios que parte do problema está sendo provocada pela ação humana. O gelo antártico caiu para o menor nível registrado, 8,5% abaixo da média de 1981 a 2010, devendo ajudar na elevação do nível do mar.

Tudo indica que 2019 deva estar entre os cinco anos recordes mundiais, forçando as autoridades a intensificarem as medidas para evitar impactos sobre o clima, como sugerido pelo dr. Phil Duffy, cientista sobre o clima, presidente e diretor executivo do Woods Hole Research Center. As ondas de calor que atingem os Estados Unidos e Europa tendem a se tornar piores, segundo os relatórios dos especialistas reunidos no Union of Concerned Scientists.

Nos Estados Unidos, a média dos dias por ano que estarão acima de 41ºC devem quadruplicar em meados do século, chegando a 40 dias no final do século, atingindo partes da Florida e do Texas, principalmente.

As irregularidades climáticas devem atingir muitas regiões como na Ásia, e dificilmente áreas do Brasil estarão fora desta lista, infelizmente.



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