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Combate Eficiente ao Coronavírus no Meio Ambiente

20 de maio de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , ,

Um artigo preparado pelas agências noticiosas AFP – JIJI, de aplicação prática e simples, está sendo divulgado, com base em pesquisas efetuadas em Cingapura, no The Japan Times. No meio ambiente, alguns cuidados simples, ainda que trabalhosos, apresentam resultados clip_image002eficientes, mais do que os eram conhecidos até agora sobre os meios ambientes.

Um membro da equipe do exército italiano verifica uma sala no hospital militar de Baggio, em Milão, que está sendo aberto para prestar atendimento a pessoas suspeitas de estar contaminadas com o novo coronavírus, constante do artigo publicado no site do The Japan Times, que vale a pena ser lido na íntegra

A pesquisa efetuada em Cingapura foi publicada em parte na revista científica Journal of American Medical Association, mostrando que medidas simples, mas trabalhosas, são mais eficientes no combate ao coronavírus, quando comparado com o que se fazia no meio ambiente até agora nos hospitais, infectando profissionais de medicina e pacientes. O vírus sobrevive nos quartos e banheiros dos pacientes, mas com a limpeza rotineira das superfícies onde são frequentes os toques humanos, como pisos, inclusive bacias e vasos sanitários, os resultados foram mais eficientes.

O que se recomenda com estas pesquisas é que, mesmo com desinfetantes comuns, as limpezas que são efetuadas duas vezes ao dia nestes locais podem ser mais eficientes que os controles das tosses e outras medidas no meio ambiente, mesmo que elas também sejam recomendáveis em hospitais e onde estão os pacientes. Isto sugere os cuidados que devem ser tomados nas residências para evitar as propagações do vírus.

Estas medidas se revelaram mais relevantes que as que vinham sendo usadas nas contaminações ambientais, que eram mais utilizadas, notadamente, nos hospitais. Os pesquisadores do Centro Nacional de Doenças Infecciosas de Cingapura e dos laboratórios nacionais dos cingapurianos analisaram pacientes mantidos em salas isoladas, coletando amostras dos quartos por cinco dias, durante um período de suas semanas, divididos em grupos ainda que em pequeno número, como costumam ser as pesquisas científicas. As salas foram pesquisadas antes e depois da limpeza de rotina de desinfecções, com detalhes como são comuns nas pesquisas científicas.

Foram analisadas cadeiras, grades das camas, janela de vidros, interruptores de piso e luz, onde ficam os pacientes. Como também sanitários, mostrando que as fezes podem ser uma via de transmissão dos vírus. As amostras de ar apresentaram resultados negativos, mas as retiradas das saídas de ar foram positivas, sugerindo que gotículas carregadas de vírus podem ser transportadas por fluxos de ar e depositadas em respiradouros. Os quartos que foram testados após a limpeza não apresentaram resultados positivos.

Ainda que estas medidas sugeridas possam ser úteis, como os ambientes são diferentes por países, não custa nada que os cuidados sejam dobrados, pois ainda se conhece pouco sobre o que acontece com o corunavírus e todos estão aprendendo o que seria conveniente se fazer para o seu combate, notadamente num país como o Brasil, que vem registrando contaminações alarmantes.



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