Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Formas de Relaxamento em Tempos de Tensões

26 de dezembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Percorrendo a imprensa mundial, observam-se variadas formas recomendadas para alívio das tensões que tendem a ser mais intensas nestes períodos difíceis de pandemia, onde as conversas descontraídas com outras pessoas acabam sendo reduzidas. Os japoneses costumam usar banhos de imersão, principalmente nos termais. Mas os jovens usam menos estes meios e não costumam usar psicólogos que podem ajudar um pouco. Eles costumam ser mais introvertidos, tendo maiores dificuldades para externar suas preocupações, que podem acabar em saídas inconvenientes.

O jornal Valor Econômico entrevistou a Monja Coen, muito expansiva, adepta do zen budismo. Ela usa muito a meditação que certamente ajuda a refletir sobre alguns dos problemas atuais. Muitos praticam exercícios físicos que ajudam a reduzir estas tensões. Os indivíduos são diferentes entre si e procuram cada um suas soluções. Muitos jovens acabam conversando clip_image002com outros, sem os cuidados mínimos para reduzir os contágios em grandes aglomerações nas proximidades dos bares.

Grandes aglomerados de jovens na Vila Madalena em São Paulo, sem os cuidados mínimos recomendados

Ainda que já sejam noticiadas várias vacinas para a Covid-19, com prioridade para aplicações nos profissionais de medicina, informa-se que muitos deles estão demasiadamente tensos, preferindo mudar de atividade. O cotidiano de contatos com contaminados é muito desgastante do ponto de vista psicológico. Por mais que eles sejam verdadeiros heróis, existe um limite para as tensões a que estão sujeitos.

As autoridades devem minimizar os riscos a que todos estão sujeitos. Elas contam com assistências que não são usuais para o restante da população, principalmente os que estão na linha de frente desta batalha que pode durar por muitos meses. Um pouco mais de sensibilidade pode aliviar uma pequena parte das tensões que estão no ar.

Mesmo que a solidariedade humana não seja o suficiente na atual crise, a sua falta deixa um vazio que nem todos conseguem avaliar adequadamente. Parece indispensável que tudo que seja possível seja feito para ajudar os que estão lutando, para que todos possam sentir que não serão afetados pela retaguarda.



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