Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Diminuindo as Exigências

27 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Imprensa | Tags: , , ,

Continuamos tentando garimpar na imprensa brasileira e internacional notícias mais animadoras, mas nem sempre conseguimos bons resultados nestas tentativas. É possível que com o tempo disponível, isolado em casa, os nossos critérios acabem ficando mais exigentes. É também com as economias que os órgãos de imprensa impressos ou transmitidos eletronicamente são obrigados a fazer. Eles acabam substituindo os experientes veteranos pelos chamados “focas”, cujos salários são mais baixos, por estarem iniciando suas carreiras, ainda que eles sejam promissores para o futuro. Também as notícias em si não aparentam ser as mais positivas como parecem.

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Gráficos publicados na Folha de S.Paulo, que valem a pena ser analisados na sua íntegra

As manchetes de hoje na imprensa brasileira são as relacionadas com as vacinas para a Covid-19 que podem começam a ser testadas no Instituto Butantã, obtida a autorização da ANVISA. Elas podem ficar em condições de uso em fins de 2022. Ainda que elas sejam interessantes, outras notícias informam que durante este ano os Estados Unidos contarão com sobras destas vacinas. No mundo globalizado atual, como os novos produtores devem contar com os custos mais elevados, será difícil que o Brasil seja competitivo. Tudo indica que chegamos atrasados e teremos novos problemas a serem resolvidos no futuro.

Sempre que possível, as noticias na imprensa devem dar o quadro completo, não sendo conveniente que sejam movidos pelos entusiasmos. Que o Instituto Butantã tem uma longa tradição, de mais de um século na produção de vacinas de diversos tipos, todos os leitores já sabem. E não vai ser esta que aumentará o seu prestígio internacional.

O cenário brasileiro já está bastante confuso, com o governo anunciando avanços que nem sempre são verdadeiros. Enquanto isto, as mortes e contaminações continuam aumentando, com os hospitais sobrecarregados para atender outras necessidades de saúde. Os objetivos políticos eleitorais das autoridades parecem merecer prioridade, com polarizações que não ajudam a população brasileira, principalmente os menos privilegiados.

O desejável seria que a imprensa ajudasse na redução desta confusão com artigos mais completos elaborados pelos veteranos que possuem uma visão mais completa, com as suas longas experiências. Se os seus salários estão mais elevados, haveria sempre a possibilidade de que eles trabalhem por horários mais limitados, como consultores, com possibilidades de atender diversas agências de notícias.

Estes ajustamentos indispensáveis atualmente nos mais variados setores da economia exigem flexibilidades. Aumentando a presença de militares, mesmo que já estão na reserva, não parece ser possível se conseguir estas qualificações, que não aparentam ser características destes recursos humanos que foram formados com outros objetivos.

Sempre existem formas criativas para superar as dificuldades que são qualificações dos brasileiros. Parece que estamos necessitando delas neste momento difícil para todos.



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