Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pesquisas Sobre Baterias Poderosas

5 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Um artigo de Ryitaro Sato foi publicado no site do jornal Nikkei informando que a Hitachi Zosen desenvolveu uma bateria do chamado estado sólido para ser enviada à Estação Espacial Internacional neste próximo outono japonês. Ela teria a capacidade de tolerância para uma ampla faixa de temperaturas, tornando-se uma candidata para uso em satélites e máquinas industriais. Foi apresentada numa exposição em Tóquio, tendo capacidade para mil milhão de amperes-hora, quase sete vezes mais que os modelos anteriores da mesma empresa. Ele pode operar em uma faixa de 40 a100 graus Celsius negativos.

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Agência Aeroespacial do Japão está planejando usar as poderosas baterias da Hitachi Zosen, que conta com grandes unidades espalhadas pelo mundo desenvolvido, que resistem a baixas temperaturas que vão de 40 a 100 graus C negativos

O artigo informa que a bateria de estado sólido de alto desempenho, com menor risco de incêndios e maior eficiência energética do que os convencionais de íon-lítio, é considerada a próxima geração de energia. Estão envolvidas no empreendimento empresas como Toyota Motor, de Murata Manufacturing, mas ainda existem desafios de aumento da capacidade e redução dos custos.

Eles esperam dobrar a capacidade de baterias até 2025, havendo um acordo com a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão para o seu uso no espaço. As atualmente usadas em smartphones têm capacidade de milhares de multi-amperes por hora, que serão elevadas muitas vezes.

Materiais nobres estão sendo estudados para serem usados, além do íon-lítio, chegando até ao nióbio que um é monopólio brasileiro exportado. Pelo visto, para nós, que somos leigos no assunto, muitos outros minérios de preços elevados serão aplicados nas baterias usadas no espaço no futuro próximo, com possibilidade de durarem por milhares de anos, além de trabalharem em muitas condições adversas.

Tudo indica que pesquisas importantes continuarão sendo feitas no mundo, onde as possibilidades brasileiras ainda são limitadas.



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