12 de abril de 2011
Por: Samuel Kinoshita | Seção: Economia | Tags: CED, exportação, FED, importação, taxas de juros
Nos últimos dias, diversos representantes do Banco Central americano revelaram-se contrários a uma rodada adicional de compra de títulos. Destarte, o chamado QE2 deve finalizar a alocação programada de 600 bilhões de dólares em junho próximo. Alguns membros do FED vão além e sugerem a necessidade de imediata reversão da política laxista adotada atualmente. Um aperto súbito da política monetária nos países mais importantes representará uma mudança radical de paradigma, com consequências potencialmente graves para o Brasil.
O presidente do FED, Ben Bernanke
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5 de abril de 2011
Por: Samuel Kinoshita | Seção: Depoimentos | Tags: inicio do governo Dilma Rousseff, medidas tomadas, perspectivas | 2 Comentários »
Reveladas suas primeiras decisões, o que devemos esperar da administração Dilma Rousseff? Acredito que as indicações são positivas e que existem motivos para otimismo. Argumentarei que alguns dos problemas que enfrentamos são desafiadores, mas que o cômputo geral é superior ao que vem sendo retratado pelos analistas.
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1 de março de 2011
Por: Samuel Kinoshita | Seção: Economia e Política | Tags: aeroportos chineses; concorrência dos trens rápidos | 2 Comentários »
O próximo plano quinquenal chinês (2011-2015) deverá apresentar uma meta de crescimento de 7% ao ano, ante os 7,5% do plano anterior. A idéia é redirecionar suavemente a economia chinesa, aumentando a participação do consumo das famílias e reduzindo o peso das exportações e do investimento pesado. Este processo deveria diminuir o ímpeto por projetos apenas marginalmente desejáveis. Mas não é exatamente isso que parece estar ocorrendo.
Diversas fontes apontam a existência de deficiências na coordenação entre o governo central e as autoridades locais. Um exemplo, mencionado por Jamil Anderlini, do Financial Times, pode ser evidenciado na frenética construção de aeroportos. Dos atuais 175 aeroportos chineses, três quartos são deficitários e alguns sequer recebem voos. Mesmo assim, o plano é adicionar 45 novos aeroportos nos próximos cinco anos. Vários desses novos projetos ficarão a alguns minutos de carro de outros aeroportos já instalados. Com a concorrência dos trens de alta velocidade (que também andam vazios), fica difícil imaginar que exista a necessidade de todo esse investimento. O fato é que Beijing enfrenta enorme dificuldade em abortar os projetos encaminhados pelos influentes líderes locais.
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