Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Morreu Lázaro de Mello Brandão do Bradesco

18 de outubro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Há muitos observadores que acham que o Bradesco sempre foi um banco dos bancários e não de banqueiros. Fundado por Amador Aguiar, Lázaro de Mello Brandão, com quem convivi por muitos anos, tinha começado sua carreira como mero escriturário. Chegou à Presidência do Bradesco e à Presidência do seu Conselho Deliberativo, tendo contribuído decisivamente para a formação de um banco que sempre se voltou aos pequenos clientes, correntistas ou clip_image002empresários. Sempre foi modesto não aparentando ser o principal executivo do maior banco privado brasileiro. Para chegar a operar no exterior, demorou muito. Vai deixar muitas saudades.

Faleceu Lázaro de Mello Brandão, um sinônimo do Bradesco, com 93 anos

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Corrida Para Veículos Não Poluentes

12 de outubro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Ecologia, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Os jornais japoneses, especialmente o Asahi Shimbun, anunciam que no 2019 Tokyo Motor Show, que abre no próximo dia 24 deste mês, a Toyota lançará a segunda geração do seu Mirai imageque, por meio de uma célula, transforma o hidrogênio em eletricidade. Com linhas novas, deverá ser o veículo mais avançado eco-friendly, que deverá estar no mercado japonês, norte-americano e europeu em 2020, inicialmente com 10 mil unidades.

Foto do protótipo do novo Mirai, constante do artigo no site do The Asahi Shimbun, que usará o hidrogênio não poluente

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Remessa de Recursos de Brasileiros Trabalhando no Exterior

14 de setembro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , , , ,

Com as muitas dificuldades econômicas que não só afetam o Brasil, mas até outros países como Portugal, a remessa de recursos dos trabalhadores do exterior para os seus familiares volta a ganhar maior importância. Já houve períodos que haviam cerca de 300 mil brasileiros trabalhando formalmente no Japão que remetiam parte dos seus recursos para seus familiares usando unidades bancárias como do Banco do Brasil. Hoje, os vistos que são concedidos para os trabalhadores brasileiros de três gerações de ascendência japonesa para trabalhos clip_image001temporários no Japão continuam aumentando e suas remessas começam a ganhar novamente a importância do passado. Muitos dos recursos obtidos pelo Banco no exterior eram decorrentes destas remessas, fenômeno que parece estar voltando a se repetir.

Instalação do Banco do Brasil no Japão, hoje mais modesta que no passado

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Problemas do Emprego no Brasil e no Japão

30 de agosto de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002O IBGE divulga o ligeiro declínio dos desempregados no Brasil, chegando a 11,8% daqueles que desejam trabalhar, somando 12,6 milhões de desempregados. No Japão, noticia-se que chegou a 2,2% de desempregados, sendo o mais baixo nos últimos 26 anos.

Filas de desempregados brasileiros para serem atendidos pelas poucas entidades que procuram estes candidatos

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Operações de Empresas Automobilísticas Japonesas

29 de agosto de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias, Tecnologia | Tags: , , | 4 Comentários »

clip_image002A imprensa japonesa está anunciando trocas de ações da Toyota com a Suzuki visando intensificar operações conjuntas de tecnologias de carros elétricos e sem motoristas. Já ocorriam operações com a Mazda e a Subaru, tendendo a formar grandes grupos para competir no mundo.

Trocas de ações da Toyota e da Suzuki visando pesquisas tecnológicas para veículos elétricos e sem motoristas

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Investimentos de Cingapura na Celulose Brasileira

31 de julho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Mesmo sem o destaque que o assunto merece, o site do Estadão publica uma matéria de Fabiana Holtz sobre os investimentos recentes de empresários de Cingapura na ampliação da clip_image002produção brasileira de celulose. Um rápido histórico do que veio sendo feito há décadas mostra que o Brasil possui uma longa experiência no assunto, com melhorias sensíveis nas tecnologias que estão sendo usadas, que as tornam competitivas com relação a outros fornecedores no mundo.

A Bracell do grupo Royal Golden Eagle – RGE de Cingapura amplia os investimentos em celulose no Brasil

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A Inovação nas Empresas Brasileiras

8 de julho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

Há que se admitir que relativamente poucas empresas no Brasil investem nas inovações, num esforço hercúleo dentro de um cenário onde as autoridades não concedem elevada prioridade para o pouco que está se fazendo. As empresas procuram formas de cooperação com outras, inclusive universidades, mas parece que sua escala total ainda é modesta considerando a dimensão da economia brasileira, bem como comparações com outras economias emergentes.

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Destaque das dez empresas mais inovadoras, suplemento do Valor Econômico que vale a pena ser lido na sua íntegra.

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Chineses Anunciam Novo Material Para Superbaterias

27 de maio de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias, Tecnologia | Tags: ,

imageAs matérias de lítio estavam entre as mais poderosas para a produção de baterias consideradas de maior capacidade. Agora, os pesquisadores da Universidade de Tianjin da China anunciam um novo material de carbono fluorado de altíssima energia, a mais avançada tecnologia para o armazenamento muita energia.

Foto constante do artigo no China Daily sobre o novo material para superbaterias elétricas

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Possíveis Desequilíbrios com a Vinculação da COAF

7 de maio de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , , | 2 Comentários »

Nem todos, mesmo os parlamentares e a população brasileira, parecem conscientes da importância do que está sendo discutido no Congresso, quando se trata da importância da vinculação da COAF ao Ministério da Economia ou ao da Justiça. Mesmo no regime clip_image002 autoritário brasileiro, manteve-se a confidencialidade de dados fiscais ao antigo Ministério da Fazenda em muitos casos críticos, como costuma ser a regra no mundo. Costumam ficam restritos à Secretaria da Receita Federal, como a maioria dos dados de todos os contribuintes.

Senador Fernando Bezerra Coelho, relator da Medida Provisória que transferiu para o Ministério da Economia a vinculação da COAF

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A Dura Realidade da Globo Internacional

22 de fevereiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , | 4 Comentários »

clip_image002Um comunicado sucinto da Globo Internacional informa que a partir de fins de março esta televisão estará encerrando a parceria de duas décadas com o grupo IPC, que brasileiros e descendentes de japoneses assistiam no Japão. Pode-se especular sobre as razões desta decisão.

Sabe-se que todas as empresas voltadas à imprensa no mundo passam por um duro ajustamento diante da queda de suas receitas publicitárias, sendo substituídas por pequenas iniciativas de baixo custo que atraem um público específico. O Japão havia recebido um razoável contingente de brasileiros nas últimas décadas, descendentes de japoneses, que lá trabalhavam de forma dura pela sua sobrevivência e faziam eventuais remessas de recursos para seus familiares que continuavam no Brasil. Há uma ligeira retomada recente deste tipo de migração, dado o elevado nível de desemprego no Brasil, mas sem conseguir alterar o quadro geral. Eles eram indevidamente chamados de “dekasseguis”, compostos no passado por trabalhadores temporários japoneses que, de regiões menos avançadas do Japão, iam para os centros mais dinâmicos daquele país, principalmente nos invernos.

Muitos dos brasileiros que foram trabalhar no Japão passaram até a contar com pequenas empresas locais, comerciais e de serviços que atendiam às necessidades não só de brasileiros como outros latino-americanos e até asiáticos islâmicos, pois contavam com frangos que atendiam suas exigências religiosas. Também havia algumas exceções, que tinham atividades de razoável porte. Muitos destes brasileiros aprenderam o idioma local e hoje utilizam as televisões japonesas.

Também as grandes empresas brasileiras, inclusive a estatal Companhia Vale do Rio Doce, não aumentam suas atividades no Japão. O Banco do Brasil, que chegou a contar com algumas agências naquele país, transformou-as em simples postos de serviços. O mesmo aconteceu em outros países asiáticos.

As exportações brasileiras de produtos agropecuários são feitas pelas empresas multinacionais, com algumas participações de trading companies japonesas. Também os investimentos de empresas japonesas no Brasil estão reduzindo suas atividades, muitas transferindo suas atividades para a Ásia, que continuam mais dinâmicas.

Ainda que o turismo de japoneses para o Brasil e de brasileiros para o Japão venha aumentando, não se compara com o que ocorre entre os asiáticos. Na realidade, o longo período de crescimento modesto da economia brasileira não vem ampliando, como desejável, as suas atividades internacionais, como vem ocorrendo na Ásia. No Japão, a população está diminuindo e envelhecendo e suas prioridades se voltam para as atividades internas ou com seus vizinhos mais próximos, lamentavelmente.