18 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde, webtown | Tags: alimentação saudável, alimentos calóricos, alternativas ao açúcar tradicional, redução do consumo do sal
Mudanças notáveis estão se observando na alimentação dos brasileiros, acompanhando as alterações nos hábitos de vida. No passado, os brasileiros exerciam muitas atividades no meio rural, que demandavam esforços físicos que consumiam mais calorias, e o sal, as gorduras e o açúcar não chegavam a afetar a sua saúde. Hoje, com atividades mais sedentárias e a intensa utilização dos veículos, seus esforços físicos acabaram se reduzindo, ainda que alguns estejam compensando com mais exercícios. Observa-se que a obesidade passa a ser uma preocupação relevante, além de medidas para evitar doenças como o diabetes, com a elevação da expectativa de vida.
Além de uma minoria que se concentra nas alimentações mais saudáveis, orgânicas e naturais, vai se generalizando a divulgação sobre a necessidade de redução do consumo de produtos industriais. Principalmente aqueles que utilizam sal, gorduras e açúcar em exagero. A velocidade com que estas mudanças estão se disseminando no Brasil é animadora, com um grande número de variadas e novas publicações especializadas no assunto.
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19 de setembro de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: alimentação saudável, aposentadoria planejada, descarte de doenças do espírito e do corpo | 2 Comentários »
Com o aumento da proporção de idosos em todo o mundo, atender os de mais idade tem exigido revisão orçamentária complexa dos governos. Em país de baixa natalidade como o Japão, a população idosa cresce em ritmo ascendente acelerado, trazendo os mais diversos problemas que mobilizam governo, entidades médicos-assistenciais, previdência social, e sociedade em geral.
A estatística dos corpos resgatados de pessoas que não conseguiram chegar aos abrigos de evacuação, quando do tsunami de 11 de março, comprova que 70% eram de gente com mais de 65 anos – que morava só e tinha dificuldade natural de mobilidade. A grande maioria das cidades litorâneas do leste japones é de populações mais idosas, visto jovens partirem para metrópoles e capitais em busca de estudos e melhores condições de trabalho. Agricultores e pescadores da região se constituem de gente com mais de 60 anos de idade. Há constantes movimentos e campanhas para chamar mão-de-obra jovem de volta à terra – para trabalhar lavoura e mares. Mas está difícil.
Por outro lado, sendo população que cresce e consome, idosos são também alvo da mercadologia. Produtos e serviços estão sendo especificamente voltados para os maiores de idade. Consultores econômico-financeiros, neurocientistas, psicólogos, fisicultores etc. lançam mil conselhos, dicas, planos e ofertas para os da “melhor idade”. Para a psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, Califórnia, a experiência emocional vai ficando melhor à medida que se envelhece. Os idosos têm uma “alta da felicidade” porque para velhos independentes é mais fácil viver o aqui e agora: passam a investir somente em assuntos que lhes importam e a priorizar determinados objetivos pessoais ou emocionais. Têm o privilégio de serem mais seletivos em suas escolhas. Seja alimentação, roupas, passatempos, ou amigos, podem dar-se ao luxo de descartá-los se eles se tornam chatos e inconvenientes. É a parcela da população à qual estudiosos sociais atribuem índice de felicidade maior. Claro, se a pessoa envelheceu sadia e normal, com sabedoria e bem-estar – o que envolve muito preparo físico, mental, espiritual, intelectual.
Anchova, bonito, carapau, cavala, sardinha: peixes recomendados pelas avós japonesas
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