Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Desconfortos no Extremo Oriente

26 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: , ,

Yuriko Koike, ex-ministra da Defesa do Japão, foi presidente do Partido Liberal Democrata e continua como uma importante política como membro da Dieta Nacional daquele país. Ela apresentou um paper no Project Syndicate questionando se o relacionamento do Japão com os Estados Unidos, notadamente nas questões relacionadas com a China, seria de igualdade ou estaria havendo um estranhamento. O professor Nakayama Toshihiro, da Aoyama Gakuin Unviersity, apresentou a sua contribuição sobre o mesmo assunto no AJISS – Association of Japanese Institutes of Strategic Studies, mostrando que existem dúvidas sobre as posições dos Estados Unidos, que ora se posicionam como aliados dos japoneses, mas procuram manter relacionamentos de acomodação com os chineses.

Tudo indica que está se radicalizando a situação de conflito no Extremo Oriente, com a China reagindo de forma explícita com relação às posições adotadas pelo governo de Shinzo Abe, e os Estados Unidos procuram se equilibrar, por ora, de forma a não caracterizar uma nova guerra fria, como a que já manteve com a União Soviética no passado. Esta posição dos Estados Unidos, que pode ser considerada cautelosa, é interpretada por muitos japoneses como dúbia. Alguns analistas internacionais interpretam que os Estados Unidos estão provocando os chineses para uma corrida armamentista como a que causou a dissolução da antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, diante das maciças inversões necessárias. Os chineses aumentam suas pressões, com as comemorações relacionadas ao massacre de Nanking.

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