Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Professores Acadêmicos Voltando Para o Leste

27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Na década passada, os professores de negócios iam para os Estados Unidos, mas agora eles caminham em direção à Ásia, segundo artigo escrito por Della Bradshaw publicado no Financial Times. No ano passado, os mais distinguidos professores de consagradas universidades do Ocidente, tanto dos Estados Unidos como da Europa, se deslocaram para a China e Cingapura, principalmente os relacionados com os negócios.

A razão óbvia é o crescimento das economias asiáticas, como declara um destacado professor que se encontra em Xangai. Os asiáticos estão investindo em educação de alta qualidade, e muitos também se dedicam às pesquisas. Em alguns centros, estão pagando salários que são considerados elevados no Ocidente, atraindo estes profissionais.

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Universidade de Cambridge, Harvard e London School

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Brasileiros Estudando Mandarim

19 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais | Tags: , , | 16 Comentários »

O jornal Financial Times publica um artigo de Samantha Pearson sobre o interesse dos brasileiros no estudo do mandarim, que está sendo utilizado somente como um gancho. Como a China se tornou a maior parceira comercial do Brasil, substituindo os Estados Unidos, muitos executivos e políticos entendem que devem aprender a lidar melhor com aquele país. Eles entendem que os chineses são diferentes dos norte-americanos ou europeus. Além da barreira da língua, existem diferenças de entendimento cultural de ambas as partes, segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China. Muitos brasileiros vão às feiras chinesas, mas não se preparam para manter os contatos posteriores com as empresas interessadas.

As exportações das matérias-primas brasileiras para a China multiplicaram 35 vezes entre 2000 a 2010, mas as de manufaturados somente sete vezes, constituindo em preocupação para as autoridades. As empresas brasileiras necessitam, com celeridade, estabelecer um relacionamento mais profundo com as chinesas, integrando-se com elas. Entre muitas recomendações efetuadas pelo artigo mencionado, constam que os brasileiros devem ler o que está no novo plano quinquenal, mostrando como eles podem se inserir no seu contexto. Os contatos face a face são importantes, e contar com a participação deles no próprio empreendimento pode fazer uma grande diferença.

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Alunos do Centro de Língua e Cultura Chinesa com o conselheiro  da Embaixada da China no Brasil

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Multiplicação de Cursos MBAs e a Demanda de Pós-Graduados

3 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , | 2 Comentários »

Um interessante artigo da Samantha Pearson foi publicado no Financial Times discutindo a multiplicação de cursos, principalmente de MBAs, no Brasil, tanto para atender estudantes brasileiros como os provenientes do exterior, bem como noticiando sobre os estudantes brasileiros que vão fazer estes cursos no exterior. Tudo indica que o interesse pela economia brasileira e suas empresas está aumentando no exterior, considerando as potencialidades do Brasil como país emergente, que exige recursos humanos de qualidade de forma crescente, treinados em seus ambientes culturais, que diferem de país para país. Uma grande diferença apontada é a quantidade de cursos de tempo parcial no Brasil, com menor duração e carga horária.

No exterior, notadamente nos Estados Unidos e na Europa, estes cursos são o mínimo exigido para os candidatos aos cargos executivos nas empresas, e o artigo observa que os graduados nos cursos superiores do Brasil (chamados pelos norte-americanos de undergratuated) já começam suas carreiras, utilizando os MBAs como um aperfeiçoamento, feitos fora dos experientes normais dos seus empregos. Na realidade, no Brasil existem diversos tipos de MBAs, dos mais complexos, inclusive os ministrados em inglês e com convênios com consagradas universidades no exterior, até os mais simples.

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Mais Que Somente o Crescimento

7 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , ,

Um estimulante artigo publicado por David Pilling no Financial Times provoca reflexões sobre a atual estagnação econômica do Japão, elevado endividamento e declínio de suas empresas, que podem ser válidos também para outras economias desenvolvidas da Europa. Muitos observadores estrangeiros veem com tristeza o que está acontecendo no país do Sol Nascente, segundo o autor. Em 1994, o PIB japonês representava 17,9% da mundial, e este percentual está reduzido a 8,76% no ano passado, parecendo por outros dados que o Japão perdeu o rumo que tinha. Muitas causas podem ser apontadas para levar a esta situação, mas David Pilling acha que isto não explica toda a história do que está acontecendo.

Segundo ele, um país pode ser avaliado pelos resultados que empresários estrangeiros podem realizar naquele país. Outra forma seria o propósito desta economia nacional ajudar outros países parceiros. Uma proposição diferente pode ser levantada para a avaliação, que seria a finalidade de servir ao seu povo, medida pela a renda real per capita, que resulta num quadro diferente. Nos últimos cinco anos, segundo Paul Sheard, da Nomura, o Japão por este indicador cresceu 0,3% ao ano, enquanto os Estados Unidos 0,0%.

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