Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Benefícios de um Evento Como a Copa do Mundo

4 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , , | 2 Comentários »

Quem procura acompanhar uma pequena parte do que é publicado nos jornais internacionais, como The Wall Street Journal, sobre o Brasil atual, é surpreendido com um brilhante artigo de John Lyon que traz o título “Beautiful Game”. Relata o que acontece até no interior da Floresta Amazônica, perto de Santarém, no Estado do Pará, nestes períodos da Copa do Mundo. Refere-se às disputas locais de um futebol rudimentar, inspirado pelo que acontece no país com o que empolga o mundo. Nunca se publicou tanto sobre este imenso país, com todas as riquezas e diversidades, bem como os seus problemas, mas de um povo com a alegria de viver com os motivos mais simples. São milhares de jornalistas estrangeiros cobrindo o Brasil, o que não estaria acontecendo sem a Copa.

Existem problemas sim, mas os que vivem nas grandes metrópoles brasileiras não têm noção do que acontece no interior deste grande país. Que continua suportando com suas atividades rurais toda esta economia que acostumou a viver do lucro fácil como das atividades especulativas do setor financeiro, que não ajudam a aumentar a produção. Agora que se adota uma política onde os ganhos são comparáveis com os do resto do mundo, inunda-se o país com críticas, diante da ansiedade criada pelas aspirações populares de melhores transportes, saúde e educação, decorrentes da melhoria de padrão de vida da população. Ainda que existam os benefícios das transmissões da televisão, o que é relevante parece ser a disputa do Norte Brasil e Santos, equipes locais que disputam a Copa da Floresta Ativa, na região da pequena aldeia de Suruaçá, de somente 470 habitantes.

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Mapa publicado no The Wall Street Journal

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Dificuldades Numa Recuperação Mais Vigorosa nos EUA

7 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

Um artigo publicado no site do The Wall Street Journal, elaborado por Mark Peters e David Wessel, informa sobre as dificuldades dos trabalhadores norte-americanos na faixa dos 25 a 54 anos conseguirem empregos formais, quando estão desempregados por muito tempo, afetados pela crise atual. As indicações são que as recuperações da economia norte-americana, que apresentam dúvidas com alguns dados, devem ser mais lentas que esperadas. Muitos continuam se candidatando, mas não recebem respostas animadoras, mesmo na faixa de salários de US$ 40.000 anuais, tendo alguns até cursos como de MBA – mestrado em negócios administrativos. Outros desistiram, vivendo de subsídios que estão terminando ou dos trabalhados dos seus familiares, sem contar com condições de reescalonarem as hipotecas a que estão sujeitos.

Muitos casos são citados, mostrando variadas situações em que adultos nesta faixa estão vivendo com algumas tarefas temporárias abaixo das qualificações com que contam. Somente uma recuperação vigorosa da economia, que ainda não apresenta nenhuma possibilidade que venha a ocorrer em breve, poderá absorver esta massa de trabalhadores que não constam como desempregados, pois até muitos desistiram de procurar emprego. Os que possuem filhos pequenos e outros encargos insistem em enviar seus currículos, mas não conseguem sequer respostas para suas solicitações.

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O Problema das Mudanças das Necessidades de Residências

14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Um artigo publicado por Anne Tergesen no The Wall Street Journal sobre as mudanças das necessidades de espaços nas residências parece um problema que não ocorre somente nos Estados Unidos. Também no Brasil como no Japão, os imóveis mais amplos que acomodavam a família toda passam a ser exagerados quando os filhos vão morar em separado pelas mais variadas razões, ou quando ocorrem deles ficarem sós, por exemplo, com o falecimento de um dos cônjuges. Entre os norte-americanos, como muitos destes imóveis são adquiridos com longos financiamentos hipotecários, discute-se a possibilidade de mudança para um menor, mas as dificuldades são variadas, nem sempre proporcionando as vantagens esperadas.

Esta tendência parece ser a de muitos países como o Brasil e o Japão ao longo do tempo, quando não forem universais, mesmo que não estejam hipotecados. Muitos idosos gostariam de contar com reservas financeiras adicionais para as suas aposentadorias, não necessitando mais de amplos imóveis, mas nem sempre as trocas por outros menores proporcionam as vantagens cogitadas. Os preços que podem ser obtidos pelos antigos não são suficientes para cobrir as novas necessidades. E existem muitas pessoas que ficam apegadas aos muitos objetos com os quais conviveram por longo período, acabando por sentir um desconforto emocional em espaços mais limitados, ainda que existam preocupações com a sua segurança morando isolados.

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Elevada Expectativa Sobre Mianmar

16 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Como é do conhecimento de todos, no Sudeste Asiático, Mianmar foi o último país que resolver os problemas políticos de um regime militar e está tentando consolidar uma democracia, o que lhe proporciona esperanças de desenvolvimento econômico e social. O seu presidente Thein Sein visita os Estados Unidos para participar da assembleia geral das Nações Unidas em Nova Iorque. Ao mesmo tempo, a famosa oposicionista prêmio Nobel de Paz, Aung San Suu Kyi, que ficou isolada por muito tempo e conquistou nas últimas eleições uma posição no Parlamento, receberá um prêmio de reconhecimento do Congresso do mesmo país. O The Wall Street Journal revela num artigo a esperança dos Estados Unidos poder incentivar as reformas necessárias.

Esperam que as restrições às importações de produtos de Mianmar sejam flexibilizadas, ao mesmo tempo em que se permitem que empresas norte-americanas façam investimento naquele país. Muitos estrangeiros estão identificando oportunidades em Mianmar, diante do seu atraso com relação aos outros países da região. Mesmo que ainda possam existir pequenos problemas, as esperanças são de impulsos significativos para a integração deste país na globalização que vem ocorrendo em todo o mundo.

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Thein Sein e de Aung San Suu Kyi

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Marcas Locais Chinesas Competem com as Multinacionais

6 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , , ,

 

Por: Paulo Yokota Seção: Economia, Editoriais e Notícias, WebTown Tags:

O artigo elaborado por Laurie Burkitt e Emily Glazer para o The Wall Street Journal, publicação difícil de ser posto em dúvida, traz algumas notícias surpreendentes para os analistas de mercado que exigem uma reflexão. Uma pasta de dente herbal chinesa para gengivas sensíveis vende pelo dobro do preço de um produto similar da Procter & Gamble, a chamada Crest 3D White Vivid na China e continua crescendo na participação neste mercado importante. Algo semelhante acontece com detergentes para máquinas de lavar roupas, segmento na qual esta multinacional vinha inovando e crescendo há anos. Os chineses que tinham 1,1% deste mercado há cinco anos, chegaram a 8,8% em 2011.

Segundo a Euromonitor, a participação da P&G caiu de 20,8% para 19,7% em pasta dental, e a Unilever de 12% para 9,9% naquele mercado. A marca chinesa é produzida pela Yunann Baiyao, mudando os costumes dos consumidores locais. O analista de outra empresa local de mercado, a China Market Research Group, Ben Cavender afirma que as multinacionais precisarão lutar muito para se diferenciar dos grupos locais que estão oferecendo uma vasta linha de produtos.

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Foto: WSJ

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Japão Continua Como Maior Credor do Mundo

22 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Ainda que a China já tenha ultrapassado o Japão como a segunda economia do mundo, e esteja ampliando seus ativos financeiros e investimentos diretos em todo o mundo, um artigo publicado por Takashi Nakamichi, que atua em Tóquio no The Wall Street Journal, baseado nos dados fornecidos pelo FMI – Fundo Monetário Internacional, informa que o Japão continua como o primeiro do mundo nestes ativos líquidos. O líquido considera a diferença entre os ativos que os japoneses possuem no exterior, inclusive os títulos do Tesouro norte-americano, deduzidos os que os estrangeiros possuem no Japão. O artigo recebeu o título “Japan Retains Status as Biggest Creditor”.

Segundo os dados informados pelo Ministério de Finanças do Japão em fins de 2011, o país tinha um saldo de cerca de US$ 3,19 trilhões, apesar de um declínio de 5,5% com relação ao ano anterior. A China, junto com Hong Kong, possuía cerca de US$ 2,43 trilhões líquidos, mas continua aumentando estes ativos, como uma tendência do aumento das economias emergentes. Nos últimos quatro anos, os chineses triplicaram seus ativos no exterior, segundo o artigo, mas também estão desacelerando estes investimentos nos últimos meses.

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Ambientes Para Favorecer a Criatividade

22 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Jonah Lehrer publicou um livro que tem o título em inglês “Imagine: How Creativity Works” (algo como Como a Criatividade Trabalha), e publicou um artigo resumindo o assunto no The Wall Street Journal, que foi republicado em português no Valor Econômico. Ele se baseia em algumas pesquisas efetuadas sobre o assunto e acaba resumindo e concluindo sobre dez pontos identificados como estimuladores ou favorecedores da criatividade. No gráfico apresentado no artigo figuram como 10 caminhos para a invenção.

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Montadoras dos EUA Parecem Estar Defasadas

10 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Um artigo de Jeff Bennett e Neal E.Boudette, ambos do The Wall Street Journal, republicado no Valor Econômico de hoje, leva o título de “EUA reaprendem a fazer carros que vendem bem”, mas acaba dando uma impressão de uma lamentável defasagem nas montadoras norte-americanas. O Detroit Motor Show de 2012 em andamento poderá confirmar esta suspeita. O artigo informa que as montadoras dos EUA reforçam os modelos médios que procuram seguir o mercado daqueles que foram mais vendidos em 2011, entre eles alguns japoneses da Honda e da Toyota, além dos da Ford e GM.

Pelo que se sabe pelas informações que estão sendo divulgadas por muitos jornais no mundo, os japoneses estão se sentindo, por sua vez, superados pelas inovações lançadas por outros asiáticos, como os coreanos, chineses e hindus. Todos perseguem veículos mais econômicos que os atuais médios, e que consumam menos combustíveis, acabando nos modelos minúsculos que estão ocupando parcelas importantes do mercado, tanto no Japão, na Europa como em outros países asiáticos ou emergentes.

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Os minicarros estão chamando a atenção no Salão de Detroit 2012

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