Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Novo Normal da Economia Norte-Americana

25 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Um artigo publicado por Sergio Lanucci no Valor Econômico informa que a economia dos Estados Unidos, depois de um primeiro trimestre com um decréscimo de 0,7%, pode crescer a um ritmo anualizado de 3% por vários trimestres.

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Ilustração constante do artigo no Valor Econômico

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Evolução na Qualidade do Café no Brasil

25 de fevereiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Num artigo elaborado por Paulo Pedroso, publicado no Valor Econômico, informam-se os esforços que estão sendo feitos no Brasil para e desenvolvimento de cafés de elevada qualidade.

Coffee Lab da Isabela Raposeira, uma das pioneiras na melhoria da qualidade do café servido no Brasil

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O Papel dos Shoppings Centers e Assemelhados

25 de fevereiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , | 2 Comentários »

clip_image002[4]Também no Brasil, os shoppings centers começam a desempenhar outros papéis, além da venda de produtos e serviços, como já vem acontecendo no exterior.

Shoppings centers desempenhando muitos papéis, além da venda de produtos e prestação de serviços

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Resultados Promissores do Pronaf Para a Agricultura Familiar

23 de fevereiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

clip_image002A agricultura brasileira, apesar de todas as suas dificuldades, conta com segmentos como os dos pequenos produtores familiares, que passam a utilizar mais o crédito para possibilitar seus investimentos, melhorando suas eficiências.

Pequenos produtores familiares adquirem seus tratores com a ajuda do Pronaf – Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

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Acusações Pesadas à Direção da Petrobrás

13 de dezembro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , ,

Num extenso artigo elaborado por Juliano Basile, publicado no jornal Valor Econômico, são incluídas cópias de emails enviados pela gerente executiva Venina Velosa da Fonseca, geóloga que trabalha desde 1990 na Petrobras, tendo atuado sob o comando do diretor afastado Paulo Roberto Costa, entre novembro de 2005 e outubro de 2009. O ex-diretor está procurando reduzir suas penalidades com a delação premiada. Venina comunicou os indícios de irregularidade na área de comunicação social com pagamentos de serviços não prestados, bem como os significativos aumentos dos custos com aditivos da usina Abreu e Lima. Também comunicou suas suspeitas para José Carlos Cosenza, que substituiu Paulo Roberto Costa, como diretamente ao presidente de então, José Sérgio Gabrielli, e à atual presidente Graça Foster, desde quando ela era diretora do setor de gás e energia.

O que é inusitado em toda esta história é o desembaraço da aparentemente bem intencionada Venina em assuntos que não eram de sua área específica, comunicando diretamente aos altos executivos da Petrobras, quando nestas organizações gigantescas existem especializações e hierarquias. Ela teria sido aconselhada a utilizar os canais competentes. A Petrobras alega que as denúncias foram encaminhadas para investigações, mas o tempo decorrido e as retaliações alegadas sobre a denunciante são indícios de comportamentos no mínimo suspeitos.

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Geóloga Venina Velosa da Fonseca

As denúncias estão documentadas pelas cópias dos emails enviados por um longo período, muito antes destes fatos começarem a ser objetos de investigações do Ministério Público e referem-se às suspeitas de envolvimentos de interesse partidário. Os fatos são mencionados com muito cuidado, e acabaram recebendo uma ampla repercussão na maioria dos meios de comunicação social do Brasil. Como estas questões estão sendo discutidos de diversos angulos, existem fortes indícios que correspondem ao que veio desenrolando na Petrobras, colocando o governo na berlinda.

Alguns aspectos são relacionados mais diretamente com a área em que esta funcionária atuava dentro daquela empresa, mas também existem outros que poderiam ser do seu conhecimento, desde que ela estivesse interessada nos corretos procedimentos daquela estatal. Tudo dá a impressão de que são fatos graves e críveis, colocando os dirigentes da Petrobras, que alegaram seus desconhecimentos, em situação extremamente desconfortável, de difícil sustentação.

Estas denúncias acrescentam fatos graves observadas por um novo ângulo, de quem parece não estar envolvida nestas questões. Tudo indica que o Ministério Público deverá ouvi-la para solidificar suas acusações, que estão sendo formuladas dentro de um processo jurídico.

Estes fatos são daqueles de alto calibre, capazes de afetar até um governo recentemente reeleito pelo voto popular.


Recursos Para as Universidades

14 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

Visitou o Brasil para o lançamento do seu livro, David Swenen, diretor de investimentos da Universidade de Yale, que ajudou a consolidar um sistema denominado “endowment” que, além de promover doações principalmente de ex-alunos, administra estes fundos para ajudar a manter as atividades de uma universidade, bem como as bolsas de estudos para muitos estudantes. O sistema está consolidado nos Estados Unidos, e outras Universidades como Harvard, Texas, Stanford, MIT e Princeton contam com fundos de bilhões de dólares obtidos com doações. Também no Brasil, ainda que recentemente, começam a se consolidar sistemas semelhantes, adaptados às condições locais que não contam com volumes tão expressivos de doações.

Estes fundos são administrados com suas aplicações diversificadas como de um portfólio, visando uma rentabilidade. Somente as rendas obtidas são utilizadas, preservando-se o principal. Nos casos brasileiros que ainda são recentes, além destes fundos serem modestos, a sua experiência não é tão longa, não permitindo que somente a sua rentabilidade seja suficiente para manter uma Universidade, mas parte delas já é sustentada. Muitas bolsas de estudos ainda dependem de doações generosas, na maioria de empresas e instituições financeiras, bem como alguns cursos e contratações de professores que precisam ser preservados. Os recursos orçamentários e as rendas conseguidas com os cursos ainda são mais relevantes.

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Receitas dos Bancos Com Serviços

8 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Um interessante artigo foi publicado no Valor Econômico contando com a autoria de Carolina Mandi e Vinícius Pinheiro. Com base nos resultados obtidos pelos bancos neste início do ano, num período em que a expansão do crédito não está sendo expressiva e há uma concorrência na taxa de juros que está num patamar elevado, constata-se que eles estão obtendo resultados expressivos com os serviços que prestam. Os quatro maiores bancos listados juntos na Bolsa, o Banco do Brasil, o Itaú Unibanco, o Bradesco e o Santander obtiveram US$ 19,5 bilhões no primeiro trimestre com serviços, um acréscimo de 11,5% com o mesmo período do ano passado, quase o dobro da inflação. Seria interessante especular sobre as razões destes fenômenos.

Muitas explicações estão sendo dadas pelos bancos. Conseguiram aumento dos seus clientes, estão conseguindo mais operações com cartões de crédito, aumentaram as intermediações de seguros, conseguem taxas de administração de fundos, e não se referem a aumentos das tarifas. No fundo, como remuneram expressivamente os seus executivos, conseguem recursos humanos da melhor qualidade que inovam e aumentam atividades de serviços dos mais variados, voltados à grande massa dos seus clientes. A escala com que operam permite resultados que não podem ser obtidos por outros operadores de menor porte, ao mesmo tempo em que inovações tecnológicas continuam sendo introduzidas nas suas operações.

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Continuidade dos Projetos de Smart Grid

10 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Se há uma tecnologia já comprovada como eficiente em diversas partes do mundo, ela é a do smart grid que procura gerenciar sistemas que utilizam de forma eficiente o consumo de energia. Como as elevações das tarifas de energia tendem a se elevar no Brasil, com as inúmeras dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo setor, nada mais racional e rentável que os investimentos que permitem o seu gerenciamento eletrônico. Isto ocorre numa região que conta com uma rede de distribuição de energia para consumos industriais, comerciais, de serviços bem como em complexos empresariais ou de residências que contam com variadas demandas, onde muita energia continua sendo desperdiçada.

O ex-ministro Dias Leite costumava insistir que a energia mais barata é a economizada, pois, por mais que tenham se aperfeiçoadas determinadas gerações e distribuições, os investimentos que proporcionam a economia na sua demanda acabam sendo mais interessantes. E todos admitem que os desperdícios existentes no Brasil são gritantes, começando na rede de distribuição que se encontra em situação calamitosa. O smart gride permite detectar onde os consumos estão sendo exagerados, permitindo a tomada de medidas para a sua racionalização. Ainda que algumas empresas já estejam procurando a eficiência no uso de energia, ela ainda é pouco significante, condicionado pelos hábitos e pela cultura consolidada ao longo de períodos onde as tarifas eram relativamente baixas.

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Certificados Para Cafés Finos Brasileiros

7 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

O Brasil, por ser o maior produtor mundial de café, acomodou-se na política de manter a sua participação no mercado internacional sem procurar aprimorar a sua qualidade, ainda que sempre tenha existindo alguns esforços isolados neste sentido. A política oficial se concentrava na obtenção de bons preços, inclusive com a retenção de parte da produção, procurando maximizar as receitas cambiais que dependiam muito do café. Mas, na medida em que a demanda mundial e local caminha para uma maior sofisticação, multiplicam-se os esforços para consolidar a conquista da qualidade que se diferencia por regiões.

Depois de um deslocamento do Vale do Paraíba para a região de Campinas com a mão de obra de imigrantes, depois pelas terras roxas da região de Ribeirão Preto, caminhou-se pelas terras virgens do oeste paulista até chegar ao norte do Paraná, onde os solos eram convenientes, mas existiam os problemas como a geada, que, além de prejudicar a sua qualidade, geravam monstruosas flutuações no mercado internacional. Com a elevação dos custos da mão de obra, caminhou-se da região de Franca para o Sul de Minas, e de lá para o cerrado, já com o uso das técnicas de renque confinado, onde as colheitas mecânicas ficavam facilitadas. Sempre houve esforços de melhoria da qualidade da bebida, como o sombreamento e as seleções das cerejas nos chamados cafés lavados. Só mais recentemente, com a consolidação de Minas Gerais como importante produtora, estendendo-se pela Bahia e Espírito Santo, onde se produzia variedades mais pobres, caminhou-se na procura das elevadas qualidades, com produções certificadas por fazenda.

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Foto: Valor Econômico

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Visão de Longo Prazo no Brasil

7 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Um artigo elaborado por Fábio Pupo e publicado no Valor Econômico informa sobre a posição tomada pelo empresário Marcelo Odebrecht, presidente do seu grupo, num seminário para pequeno e médio empresário promovido por aquele jornal. Ele expressou que os empresários, como temos insistido neste site, se guiam com suas visões de longo prazo no que vai acontecer na economia global, examinando os projetos mais interessantes, independente das posições que são tomadas pelos investidores financeiros que se relacionam com os retornos de prazo mais curto. A Odebrecht é um dos grupos empresariais brasileiros que estão mais globalizados nos seus empreendimentos, que vão da infraestrutura, construção pesada como no setor petroquímico e de energia.

As visões financeiras de curto prazo acabam se alterando com frequência, gerando pessimismos exagerados não somente com relação ao Brasil como em todo o mundo globalizado. Mas este ritmo mais modesto de crescimento econômico recente gera as oportunidades para crescimentos futuros que precisam ser considerados, pois continua havendo um crescimento demográfico principalmente nos países emergentes, que estão incorporando importantes contingentes nos mercados consumidores. Apesar das dificuldades, há um avanço nos sistemas democráticos eleitorais que estão expressando as aspirações de grandes camadas da população mundial por padrões mais elevados de qualidade de vida.

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                   Marcelo Odebrecht participa da Maratona PME 2014. Foto: Silvia Costanti

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