Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Comentários Estimuladores Recebidos

27 de abril de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , , | 5 Comentários »

Recebemos um bom número de comentários sobre os artigos postados, e tomamos a liberdade de incluir abaixo dois destes exemplos dos mais estimuladores, bem como as respostas enviadas. Procuramos publicar todos os que não consideramos absurdos “spam” ou “lixos” que, lamentavelmente, os sites recebem em quantidade, e na medida do possível respondemos a todos.

Não podemos incluir a íntegra dos dois exemplos abaixo, pois nos comprometemos a não divulgar seus emails.

De Rosana,

Parabéns pelo site!

Considero um dos melhores blogs econômicos do Brasil, não somente pelas informações, mas também pelo conteúdo moral, sem agredir ninguém e procurando ser sempre positivo (é melhor deixar os comentários negativos para os sites políticos).

Não sei como você encontra tanto tempo para juntar tantas informações, resumir, postar e ainda responder. Existe colaboração de outras pessoas?

Para Rosana,

Muito obrigado pelos comentários. Somos uma pequena equipe de voluntários, eu com alguma experiência do Brasil e seu “fundão” (tive a oportunidade de conhecer toda a nossa fronteira internacional, do Uruguai até as Guianas, percorrer pelas pequenas cidades da Amazônia como do Nordeste, conheço bem o Centro-Oeste, tenho livros publicados sobre o Sul), bem como muitas viagens pelo exterior (trabalhei na Europa com base em Genéve (Suiça), nos Estados Unidos, principalmente em Washington, e em muitos países da Ásia – tive base no Japão e trabalhei na China onde visitei o interior do país como suas principais cidades, na Coreia, em Cingapura, na Malária e na Tailândia e visitei a Índia), principalmente a trabalho; Naomi Doy, também com experiência internacional, procura nos ajudar com assuntos culturais; Kazu Kurita é jornalista ajudando na revisão e na ilustração; Samuel Kinoshita com cursos internacionais na Europa e nos Estados Unidos ajuda na verificação de alguns jornais e revistas em inglês; e Decio Yokota e Fernando Sakon, com experiências internacionais, nos ajuda nos detalhes tecnológicos. Temos amigos espalhados pelo mundo, e estamos convencidos que regiões importantes no mundo, como a Ásia e a América do Sul, pouco se conhecem reciprocamente. Como os fusos horários não coincidem nestes continentes, temos a vantagem de poder trabalhar dia e noite. Sempre adotamos uma posição humanista, respeitando as convicções religiosas (sou ecumenista) como as políticas.
Tentamos, precariamente, estimular os interesses de todos, de forma superficial. Temos visitantes no site de todo o mundo.

De Paulo Ramos,

Estimado amigo:

Sem querer bajular, mas o seu site é espetacular! Visito quase que diariamente, a fim de obter informações CONFIÁVEIS sobre o Japão. Os seus artigos são imparciais e bem atualizados. Ademais, o senhor conhece REALMENTE a cultura japonesa, ao contrário de falsos "experts", que pipocaram na mídia, após as recentes catástrofes. Abraços e continue assim!

Para Paulo Ramos,

Muito obrigado pelos comentários e pelas visitas ao site.

Meu conhecimento sobre o Japão decorre de centenas de viagens àquele país, onde morei por algum tempo, utilizando como base para meus trabalhos na China, na Coreia e no restante da Ásia. Procuro utilizar fontes credenciadas, bem como informações de amigos que mantenho naquele país. Percorri muitas regiões do Japão e conseguí acumular uma experiência para comparar com outros lugares do mundo, como os Estados Unidos e a Europa, bem como alguns países emergentes onde atuei. Procuro ser isento, utilizando fontes de posições ideológicas diversas, para tentar ter uma posição mais equilibrada. Mas estamos sujeitos a erros, e recomendo utilizar outras fontes também.

Recebemos muitos outros com críticas, informações adicionais bem como outras observações, algumas solicitações de dados adicionais que estimulam os nossos trabalhos.

Parece que o mundo está reconhecendo a importância da Ásia que conta hoje com 60% da economia e da população mundial, ainda que tenhamos a consciência da importância cultural do Ocidente. A história da humanidade iniciou-se na África, passou pelo Oriente Médio e consolidou-se na Ásia, quando a Europa ainda se encontrava nos seus estágios iniciais de desenvolvimento. As Américas são recentes, mesmo considerando os incas e os astecas, e só recentemente viemos a saber que, muito antes de Vespúcio e Colombo, os chineses percorreram estas bandas, deixando suas marcas bem como mapas, da Antártica até o Ártico.

Parece útil, nestes períodos de grandes revisões, que muitos antes de Gutenberg já havia uma espécie de imprensa na Mesopotâmia (hoje Iraque). Que tudo isto nos leve a considerar mais os que são diferentes de nós.

Não canso de recomendar o melhor conhecimento que foi acumulado por Joseph Needham no Instituto que se mantém na Universidade de Cambridge, que entre outras coisas demonstram que a atual China que impressiona o mundo foi a que mais inovou em ciência e tecnologia ao longo de sua vasta história, e que contribuiu para o bem estar da humanidade.