Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Informações Sobre a Evolução da Economia

24 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Nas economias que sofrem mudanças sensíveis e rápidas, as informações sobre suas evoluções são estratégicas tanto para os diagnósticos das autoridades responsáveis pelas formulações das medidas de política econômica como para todos os agentes que tomam decisões importantes em função das mesmas. No entanto, por mais que os fornecedores se esforcem para fornecê-las rapidamente com a maior precisão possível, há que se admitir que existam grandes limitações sobre as mesmas. Mesmo com as melhores técnicas de censos ou amostragens as grandes massas de informações que acabam sendo agregadas, acabam exigindo tempo para que elas sejam completadas e se tornem disponíveis. As melhores técnicas para abreviar as suas elaborações, mediante usos de amostras estatisticamente estratificadas, estão, no mínimo, sujeitas às margens de erros, sendo que muitas aproximações chamadas proxies também são utilizadas.

Estes e outros problemas existentes geram uma disputa sobre os os verdadeiros significados das tendências econômicas, com as autoridades atribuindo aos fornecedores primários as informações vieses no sentido do seu agravamento. Ao mesmo tempo, a tendência do público é no sentido de entender que as autoridades procurem interpretações que lhes sejam mais favoráveis. Como exemplo, o ministro Octávio Gouveia de Bulhões tinha a impressão que os empresários exageravam nas indicações das dificuldades, ao mesmo tempo em que o setor privado atribuía ao governo um exagerado conservadorismo no reconhecimento de quadros recessivos ou de inflações crescentes, gerando um clima de desconfiança recíproca que em nada ajudava a economia. Como uma das consequências, a economia brasileira aprofundou a sua recessão no final de 1966 para começo de 1967 mais do que necessário no quadro difícil em que se encontrava.

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Montadoras dos EUA Parecem Estar Defasadas

10 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Um artigo de Jeff Bennett e Neal E.Boudette, ambos do The Wall Street Journal, republicado no Valor Econômico de hoje, leva o título de “EUA reaprendem a fazer carros que vendem bem”, mas acaba dando uma impressão de uma lamentável defasagem nas montadoras norte-americanas. O Detroit Motor Show de 2012 em andamento poderá confirmar esta suspeita. O artigo informa que as montadoras dos EUA reforçam os modelos médios que procuram seguir o mercado daqueles que foram mais vendidos em 2011, entre eles alguns japoneses da Honda e da Toyota, além dos da Ford e GM.

Pelo que se sabe pelas informações que estão sendo divulgadas por muitos jornais no mundo, os japoneses estão se sentindo, por sua vez, superados pelas inovações lançadas por outros asiáticos, como os coreanos, chineses e hindus. Todos perseguem veículos mais econômicos que os atuais médios, e que consumam menos combustíveis, acabando nos modelos minúsculos que estão ocupando parcelas importantes do mercado, tanto no Japão, na Europa como em outros países asiáticos ou emergentes.

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Os minicarros estão chamando a atenção no Salão de Detroit 2012

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