Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Problema do SUS no Brasil

8 de maio de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , , , , , ,

Uma matéria elaborada por Claudia Collucci sobre o evento foi publicada na Folha de S.Paulo. Ainda que a aspiração da assistência médica universal seja um ideal, há que se estabelecer regras para o que realmente pode ser oferecido gratuitamente à população.

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O Conass em Brasília reuniu representantes brasileiros e estrangeiros para discutir a assistência médica no Brasil

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A Japonesa Takeda Pharmaceutical Quebra Tradição

5 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , , ,

A maior empresa farmacêutica japonesa, a Takeda Pharmaceutical, quebrou sua tradição de mais de 230 anos nomeando um não japonês para o seu cargo de CEO, contratando o francês Christophe Weber, de 47 anos. Metade da atual receita da Takeda é gerada fora do Japão, tornando-a uma das empresas multinacionais de grande importância mundial. Parece que é o caminho tomado por algumas empresas que estão ampliando suas atividades em escala internacional. Christophe Weber nunca tinha trabalhado para a Takeda, mas conta com um rico currículo de 20 anos de trabalho para a farmacêutica GlaxoSmithKline na França, Reino Unido, Bélgica e Cingapura. Segue caminhos como o aberto por Carlos Ghosn que foi da Renault para soerguer a Nissan, conseguindo um grande prestígio no Japão que acreditava que executivos estrangeiros teriam dificuldades com a cultura empresarial japonesa.

Mas o novo CEO terá que provar, como Carlos Ghosn, que tem capacidade para entender o que o setor empresarial japonês também tem de bom, acrescentando sua experiência internacional. Mas a Takeda também incorporou outros diretores estrangeiros para suas áreas de finanças, recursos humanos, bem levou para seu Conselho Tachi Yamada, médico da Universidade de Michigan e líder o programa global de saúde da Bill & Melinda Gates Foundation. Mostra com tudo isto uma forte intenção de se consolidar como uma forte organização internacional. O assunto está sendo divulgado num artigo elaborado pela Kanoko Matsuyama para a Bloomberg.

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Christophe Weber e edifício sede da Takeda

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Valores Intangíveis dos Eventos Internacionais

20 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Estamos insistindo neste site sobre a necessidade de estabelecer alvos mais amplos, intangíveis, para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, como já postamos num artigo discutindo o assunto. Já informamos como as Olimpíadas de 1964 influíram nas importantes mudanças culturais observadas no Japão, como a melhoria no atendimento dos turistas estrangeiros nos transportes e nas lojas. Agora um interessante artigo publicado por Wakako Yuki do Yomiuri Shimbun, distribuído pelo AJISS – Associação dos Institutos Japoneses de Estudos Estratégicos, baseado na sua experiência de cobertura de 10 Olimpíadas e 5 Jogos Paraolímpicos, com sugestões destes tipos de considerações visando a Olimpíada de Tóquio de 20202. Isto gera uma rara oportunidade de reflexão sobre considerações mais amplas no Brasil do que as vitórias em algumas modalidades, ou mesmo as dificuldades para avanços significativos na infraestrutura do país, que também são importantes.

O Japão está incluindo as Olimpíadas de 2020 entre os projetos da quarta flecha do Abeconomics já desencadeado naquele país, como já foi expresso pelo ex-ministro japonês Reizo Takenaka na palestra proferida na FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e confirmado no artigo que estamos discutindo. Wakako Yuki menciona que antes das Olimpíadas de Londres de 2012, Jacques Rogge, ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional, destacou a importância dos legados dos Jogos, mencionando a importância dos intangíveis, que duram mais tempo que os tangíveis. O que está sendo discutido no Brasil sobre a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 a respeito deste assunto?

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Formulação da Política Monetária em Diferentes Países

12 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

Alguns analistas entendem que o debate entre os candidatos à sucessão do presidente Lula da Silva, no Brasil, começou com a questão da autonomia do Banco Central na formulação da política monetária, que seria a mais importante na política econômica. A questão parece colocada de forma inadequada, como se esta autonomia estivesse determinando as mais altas taxas de juros reais neste país, em contraste com outros, notadamente os dos países asiáticos.

Cada país tem um sistema que estabelece as taxas básicas de juros, que é hoje o instrumento mais importante de política monetária, mas não o único. E o sistema mais conhecido é o norte-americano, conhecido como FED – Sistema Federal de Reservas. Admitindo que aquele país tem condições regionais diferentes, os presidentes de determinados organismos regionais que controlam o crédito se reúnem numa reunião nacional. Levam em consideração tanto os aspectos inflacionários como outros, fiscais, creditícios, cambiais, empregos, produções etc. para estabelecerem estas taxas. Entendem que os juros são um dos aspectos mais importantes no conjunto da política econômica.

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