Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Tsunami Monetário Criticado pelo Brasil

27 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Um artigo publicado no jornal econômico Nikkei reconhece o que foi denunciado pela presidente Dilma Rousseff no seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, e repetidas vezes pelo ministro Guido Mantega como uma “guerra cambial”, está ocorrendo, com crescentes pressões para maiores “Competitive Easing”, diante da valorização do iene perante o dólar norte-americano. Aliás, o artigo faz menção direta ao ministro Guido Mantega sobre o “currency war”.

Todos sabem que os Estados Unidos, desde o episódio da quebra do Lehman Brothers em 2008, vêm provocando o “quantitative easing”, também conhecido por alguns como “monetary easing”, que nada mais é que o aumento dos meios de pagamentos, facilitando o aumento dos empréstimos dos bancos. Acontece que isto acaba provocando um aumento do fluxo de recursos para economias consideradas seguras, como a brasileira, provocando a valorização de suas moedas, fazendo com que os seus produtos fiquem com menor capacidade de competição no mercado internacional. Dificultam as exportações e aumentam as importações e os gastos de turismo no exterior.

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Gráfico publicado no Jornal Nikkei

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Amplia-se a Disputa Mundial do Poder Cambial

8 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

Dominique Strauss-Kahn Ainda que o assunto seja técnico, ele merece uma atenção de todos, pois seus efeitos são gerais, afetando tanto os países desenvolvidos quanto os emergentes como a China e o Brasil. Todos são constantemente informados sobre uma verdadeira guerra que se processa em muitos países diante do quadro cambial mundial. Hoje, o jornal Valor Econômico publica um artigo do jornalista Alex Ribeiro sobre a disputa de poder no FMI – Fundo Monetário Internacional, relacionando com o câmbio dos países emergentes, que se processará nas reuniões regulares previstas para os próximos dias.

O atual diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, vem expressando o desejo de todos que haja um acordo internacional para estabelecer um novo quadro cambial mundial, evitando que ocorra uma onda de protecionismo como decorrência da atual guerra cambial. Os chineses estão com o câmbio desvalorizado, como todos admitem, inclusive eles, mas entendem que a medida atende aos seus interesses. Os norte-americanos tomam medidas para desvalorizar o dólar que é utilizado na maioria das operações financeiras internacionais. E outros, como os japoneses e brasileiros, procuram se defender com medidas para evitar a exagerada valorização de suas moedas.

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