Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pesquisas da Mars Sobre Cacau no Sul da Bahia

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

O Brasil, país de onde se originou algumas variedades de cacau provenientes da Amazônia e já foi importante no seu fornecimento internacional, hoje é um importador. Parte deste problema deve-se a uma praga chamada “vassoura-de-bruxa” e a incapacidade das instituições brasileiras de pesquisa que não conseguiram produzir uma nova variedade resistente à praga, apesar de alguns esforços desenvolvidos pela Ceplac – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. Foi necessário que a Mars, uma multinacional de alimentos que fatura US$ 30 bilhões anuais, empregando mais de 65 mil empregados em todo o mundo, viesse a instalar o seu MCCS – Mars Center for Cocoa Science em Barro Preto, na região tradicional de Ilhéus, na Bahia, em 1982, contando com mais de uma centena de pesquisadores. O quadro aparenta a possibilidade que esta triste situação seja revertida no futuro, que se espera próximo.

A Folha de S.Paulo publica na sua edição de domingo um artigo do jornalista Venceslau Borlina Filho, que foi convidado pelo MCCS e visitou o projeto, fazendo um relato sucinto sobre o assunto, mas que chama a atenção para estes fatos que podem ser uma das vergonhas brasileiras. A imprensa brasileira poderia cuidar destes problemas sem contar com a ajuda de empresas privadas. Dados mais completos podem ser obtidos no site www.marscacau.com.br que informa sobre a importância da Mars e de seu Centro de Pesquisas em Barro Preto, que conta com uma equipe de 125 pesquisadores associados, sendo totalmente privado. Os resultados que forem obtidos permitirão patentes sobre as novas mudas.

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