Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Neymar: Novo Ídolo Esportivo na Ásia

14 de outubro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

O futebol sempre foi uma atividade que ajudava a disseminação da imagem brasileira na Ásia. Astros como Pelé, Ronaldo e muitos outros eram mais conhecidos que artistas, políticos ou outras personalidades, identificando-se com a imagem do Brasil nesta parte do mundo, ainda que isto também seja um fenômeno mundial. Encontrando-se com asiáticos, a primeira face atual do Brasil que lembrada é do Neymar e do seu futebol, pois está destacada por todos os mecanismos de comunicação de massa. Quando informamos que somos brasileiros, no passado a primeira impressão no interior dos países do Sudeste da Ásia como nos confins da China era Pelé. Hoje já é Neymar, cujo nome é repetido centenas de vezes pela televisão, como a sua foto aparece em todos os jornais e revistas. O Brasil hoje já é reconhecido pelos simples asiáticos com o nome e a face de Neymar.

Além das empresas privadas que possuem o seu interesse comercial nesta parte do mundo, as autoridades precisar aproveitar a oportunidade para a divulgação do Brasil tanto em termos turísticos como de toda a sua imagem de um bom brasileiro. Como Pelé ajudou o Brasil a ingressar até no mercado russo de café, a boa imagem que se têm deste novo ídolo precisa ser aproveitada para todo e qualquer publicidade. Se mesmo astros futebolísticos pouco conhecidos no Brasil servem para ajudar a vender produtos nos mercados asiáticos, ainda mais de um jovem ídolo mundial como Neymar que tem uma imagem de um bom mocinho, que mostra que o país dispõe de talentos criativos.

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Neymar, a nova face do Brasil na Ásia

O Brasil conta com uma imagem positiva na Ásia porque não é considerado por nenhum dos seus aspectos problemáticos. Necessita mais do que nunca da ajuda desta parte do mundo que mantém um dinamismo econômico superior ao mundial. Neymar, por jogar também pelo Barcelona, é bastante divulgado entre os asiáticos. Com quatro gols sobre o Japão na partida disputada em Cingapura, eleva a sua imagem que precisa ser ressaltada como de um bom ídolo brasileiro.

Ainda que sua imagem seja dispendiosa do ponto de vista comercial, entidades, como a EMBRATUR, que se preocupam com o aumento do turismo internacional para o Brasil precisam utilizá-lo para suas publicidades. Aviões como da EMBRAER, a desgastada imagem da PETROBRAS, como do BANCO DO BRASIL ou do BNDES necessitam aproveitar a sua imagem, tanto para as vendas, promoção de exportação como para a captação de recursos.

Os materiais esportivos de grifes internacionais já estão utilizando a sua imagem. Outros produtos industriais brasileiros como de serviços precisam aproveitá-lo e a sua imagem, antes que outras empresas multinacionais acabem contratando-o.


Manifestações da Imprensa Sobre os Problemas Japoneses

18 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

Diante de problemas tão gigantescos, decorrentes basicamente de acidentes naturais, a imprensa japonesa procura colaborar no sentido de aglutinar o povo japonês, evitando os pânicos. O instrumento principal de comunicação é a NHK, televisão oficial do Japão, que tem a finalidade de ajudar na defesa civil. Todos os jornais, até os que costumam serem críticos com relação ao governo, e as grandes empresas concordam que a prioridade é a assistência às vitimas dos terremotos e tsunamis, mas nos seus editoriais já manifestam críticas às autoridades, principalmente aos responsáveis pelas usinas nucleares de Fukushima.

Na imprensa internacional, há um reconhecimento da magnitude do desastre e o comportamento paciente do povo japonês, mas abundam as críticas às autoridades japonesas e aos responsáveis pelas usinas atômicas que enfrentam as dificuldades que entendem ser da magnitude do terremoto e do tsunami. Noticiam que advertências sobre problemas nas usinas foram alertadas no passado, sem que elas fossem admitidas e medidas de correção tenham sido tomadas preventivamente. Há que se considerar que críticas posteriores aos desastres são fáceis de serem efetuadas, mas ainda faltam sugestões concretas das formas possíveis de se superar as dificuldades. Muitas críticas estão sendo formuladas sobre as formas pelas quais os responsáveis lidam com os problemas, mesmo admitindo que sacrifícios heróicos estejam sendo feitos por um grupo de funcionários.

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