Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Complexo Problema da Defesa Brasileira

11 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , ,

A visita da presidente Dilma Rousseff à França deve ampliar as áreas de cooperação tecnológica com o Brasil, envolvendo a sensível área da defesa nacional. O Brasil é um dos países emergentes que está fazendo pesados investimentos na sua gigantesca plataforma marítima, e grande parcela das reservas no chamado pré-sal fica fora dos limites das águas territoriais aceitas por muitas potências, inclusive os Estados Unidos. Para a adequada defesa dos seus interesses legítimos, pesados investimentos necessitam ser feitos, incluindo submarinos cujas tecnologias de construção precisam ser dominadas. A parceria com a França é tradicional em diversos setores e por, envolverem potências militares intermediárias, os riscos envolvidos são menores. Outros países se mostram interessados no intercâmbio com o Brasil que deverá despender mais de R$ 200 bilhões no equipamento de sua defesa nos próximos 20 anos.

Apesar de sempre haver respeitáveis vozes contrárias, tanto de pacifistas, conservacionistas como dos que se preocupam com razão das limitações orçamentárias, um país que pretenda ser independente não pode prescindir de cuidar da sua própria defesa externa. As tensões atuais na Ásia mostram que, ainda que a duras penas, os países como o Brasil são obrigados a fazerem tais investimentos, capacitando-se tecnologicamente. O artigo de Assis Moreira que visitou Cherbourg, na França, publicado no Valor Econômico, relata parte desta importante história.

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