Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Resultados nos Varejos Japoneses

16 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Uma notícia publicada neste sábado no jornal econômico japonês Nikkei informa que algumas alterações se observaram no comportamento do varejo. As redes de lojas de conveniência foram ágeis para se adaptarem às modificações que estão se processando, registrando resultados superiores aos esperados em 2011. Segundo Noritoshi Murata, presidente da cadeia Seven & I Holdings, no ano que deve se completar no próximo dia 29 de fevereiro, eles devem se aproximar de um lucro operacional em torno de US$ 4 bilhões, um recorde para a organização e acima das expectativas para o ano.

As informações de outras organizações, como a cadeia de lojas de conveniência e supermercados, confirmam expectativas semelhantes. A Seven Eleven Japan deve acusar um crescimento de 6% nos seus resultados anuais, tendo atraído para os seus estabelecimentos clientes não tradicionais, como idosos e mulheres, oferecendo sobremesas de conhecidas marcas a preços razoáveis. Comparando as mesmas lojas nos últimos nove meses, as vendas de cigarros, que aumentaram seus preços (a produção de cigarros no Japão é um monopólio estatal), elevaram-se em 8%. As lojas de vendas de mercadorias em geral da Ito-Yokado também melhoraram os seus resultados, e os prejuízos das vendas das lojas de roupa decresceram rapidamente.

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Noritoshi Murata presidente da Seven & I Holding

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Os Problemas das Terras Raras Controladas Pela China

6 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Como é sabido de todos, as terras raras são minerais estratégicos para diversas atividades, notadamente as ligadas às atuais tecnologias eletrônicas. A China detém 90% de sua atual produção mundial e passou a restringir a sua exportação, criando problemas para muitas indústrias em todo o mundo. É mais que natural que pesquisas sejam incentivadas para a procura de suas alternativas, como está sendo noticiado hoje no jornal japonês Nikkei que informa que o Ministério de Ciência e Tecnologia do Japão decidiu estabelecer quatro centros para estas pesquisas no orçamento do próximo ano fiscal.

Segundo a notícia, o orçamento deve incluir recursos para a pesquisa por uma década. Haverá uma colaboração da indústria, da academia e do setor público. Materiais para magnetos, catalíticos, baterias e eletrônicos estão entre os objetivos destas pesquisas. As inovações procuram conseguir magnetos de uso permanente.

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Nas economias de mercado, é mais que natural que isto ocorra, quando alguns fornecedores utilizam seus controles monopolísticos. Ainda que esta situação possa ser mantida por algum tempo, as pesquisas acabam desenvolvendo alternativas para a superação das limitações.

Muitos novos materiais poderão ser desenvolvidos, ao lado de pesquisas, para a localização de reservas adicionais, mesmo com um teor menos expressivo. Os preços elevados que vigoram atualmente no mercado internacional incentivam estas pesquisas, principalmente quando existe uma retaguarda governamental, pois os resultados são sempre incertos.

Alternativamente, podem se desenvolver tecnologias que dispensem o uso destas terras raras, ainda que sejam difíceis. Nas últimas décadas, muitos novos materiais ficaram disponíveis no mundo, com características que superam os produtos tradicionais. Tudo isto indica que o monopólio não é uma situação que pode ser explorada por muito tempo, pois acabam se encontrando formas para superar as limitações impostas de forma artificial.


Interesses Japoneses na Ásia

17 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Muitos no Brasil se surpreendem com o recente interesse dos japoneses pelo país, que é sempre interessante para ambos os países, mas não se dão conta que eles estão procurando intensamente os seus vizinhos asiáticos, como é natural. Diante das dificuldades que encontram no mercado interno, suas expansões ocorrem no exterior, começando pelas regiões mais próximas. Para dar uma noção destas movimentações, tomamos como exemplo as principais notícias divulgadas somente hoje no jornal econômico Nikkei, que mostram o volume destas iniciativas.

No setor relacionado com a China, informam que a trading japonesa Sojitz e a Ube Material Industries investem na Sunland chinesa para aumentar em 150% a produção de calcários, vitais para as indústrias de produtos siderúrgicos e papel. A japonesa Lixil que trabalha com produtos para banheiros, cozinhas e outros para residências está providenciando para dobrar suas vendas na China.

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