Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Meios Financeiros Mundiais Mais Preocupados com a China

5 de agosto de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , ,

Mesmo procurando notícias mais animadoras, encontram-se os meios financeiros internacionais se preocupando cada vez mais com o que estaria ocorrendo na China. Um artigo publicado por Gavyn Davies, do Financial Times, informa que nova celeuma acaba de ser provocada pelas medidas corretivas tomadas pelas autoridades chinesas. Elas estão fazendo um novo levantamento sobre as dívidas do setor público chinês, envolvendo todos os níveis da administração, cujos dados nunca ficaram muito claros diante da existência de um importante segmento não bancário naquele país. O que se imagina é que as autoridades chinesas não permitiriam um risco sistêmico, que pode levar a quebra de muitos bancos, diante das inadimplências de muitas autoridades, principalmente locais. Como sempre existem desconfianças sobre os dados chineses, além das constantes críticas que parecem ter também considerações ideológicas, as observações se tornam difíceis de serem avaliadas, ainda que possa afetar todo o mundo financeiro mundial.

As discussões sobre a China sempre envolvem cifras assustadoras, e todos admitem que o sistema bancário chinês sempre fosse utilizado para subsidiar e estimular os investimentos, inclusive os de infraestrutura, sabendo que muitos não contam com condições de serem honradas. Assim, assuntos creditícios tendem a se tornar também fiscais, pois precisariam ser arcados pelos orçamentos governamentais, num país onde a dívida pública parece ter superado os padrões ocidentais. É evidente que a China, como muitos países asiáticos, apresenta uma situação diversa de países europeus, pois muitos são financiados por recursos locais, dependendo menos dos internacionais. Mas, sempre existem alguns especulativos que pretendiam rentabilidades maiores e outros que afetam investimentos de risco que foram feitos naquele país, para aproveitar os baixos custos salariais locais, que eram mais baratos do que se encontravam em outros países.

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