Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudanças Econômicas Difíceis de Serem Compreendidas

8 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Quando acontecem fenômenos inusitados na economia brasileira ou mundial, mesmo os melhores analistas ficam perplexos. Quanto mais os jornalistas estrangeiros, muitas vezes carregados de preconceitos. Louise Lucas e Samantha Pearson, do Financial Times, não conseguem avaliar corretamente a substancial melhoria da distribuição de renda no Brasil, usando expressões ofensivas como “colônia de escravos” que se tornaram componentes da classe média, passando a consumir no que certamente seria uma “bolha”. E rachaduras começam a aparecer na economia brasileira, que corre o risco iminente de entrar numa depressão.

O prêmio Nobel de Economia, Joseph E. Stiglitz, publica um artigo no Project Syndicate, referindo-se as “Crises pós-crises”, apontando as dificuldades que ainda estão por vir. Mas admitindo também que no mundo ocorreu uma significativa redistribuição de renda. O fosso entre os países emergentes e os avançados diminuiu muito nas últimas três décadas, o que nem sempre é apontado pelos analistas, com um dado novo fazendo com que no mundo industrializado perca de importância, quando novos países ganham maior projeção.

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A China Continua Incomodando Muita Gente

17 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , , , | 1 Comentário »

Quem acompanha o noticiário internacional sabe que a China provoca reações contraditórias com o recente e acentuado aumento do seu intercâmbio internacional, nem sempre com respeito às regras existentes. Os Estados Unidos, principalmente no seu Congresso, apresentam medidas de retaliação ao que consideram competição desleal em organismos como a OMC, mas ao mesmo tempo provocam uma desvalorização semelhante à chinesa em seu câmbio. Os japoneses reclamam tanto das pretensões territoriais chinesas quanto as de seu câmbio, mas aumentam seus investimentos para utilizar a mão-de-obra mais barata da China, ao mesmo tempo em que aumentam suas importações, inclusive de legumes. No Brasil, começam as reações com relação aos investimentos chineses que procuram assegurar o abastecimento dos produtos que necessitam, mas ao mesmo tempo conta com o seu mercado para a exportação de suas principais commodities.

Observando os principais jornais destes grandes parceiros dos chineses, nota-se que há uma verdadeira campanha contra esta “invasão” chinesa, tanto no Nikkei japonês, Folha de S.Paulo brasileiro como os The New York Times, Washington Post ou Wall Street Journal norte-americanos, para citar somente os mais conhecidos.

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