Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Tecnologia a Serviço da Humanidade

4 de abril de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , , | 4 Comentários »

Onde os seres humanos não devem trabalhar, devido aos altos riscos, como nas áreas contaminadas pelas radiações no Fukushima Daiichi, ou em águas profundas do Atlântico, a cerca de 4.000 metros, foram utilizados equipamentos de alta tecnologia semelhantes aos robôs. No http://cryptome.org/eyeball/daiichi-npp2/daiichi-photos2.htm pode se encontrar, entre outras, as fotos que foram obtidas com o uso do UAV (avião de controle remoto), que tem a aparência simples de um aeromodelo que as crianças utilizam nos parques públicos, mas que estão dotados de poderosas câmeras digitais de alta definição. O local era arriscado, não somente pela radiação, como pelas torres que exigiriam habilidades elevadas dos pilotos, mesmo de helicópteros para se obter estas fotos.

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No caso da localização dos restos do Airbus do vôo AF447 nas profundezas do Atlântico, foi utilizado o submarino robô Remus, que continua procurando a “caixa preta”, importante para saber exatamente o que aconteceu com aquela aeronave, para que desastres futuros sejam evitados. Alem da recuperação de muitas partes da aeronave foram localizados alguns corpos de vítimas do acidente.

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Como estes exemplos, existem muitas tecnologias de ponta que podem ser utilizadas, não sujeitando seres humanos, ainda que eles estejam determinados a executar seus trabalhos mesmo com o risco de suas vidas. Ainda existem muitos trabalhos a serem realizados em ambos os casos, mas o emprego de equipamentos como estes podem facilitar muitas das tarefas mais arriscadas.

Estes desenvolvimentos continuarão no futuro, para operações em localidades com condições adversas, como na preservação da segurança nas operações do pré-sal, na costa brasileira. Os cuidados ambientais envolvidos devem ser multiplicados e exigem constantes inspeções preventivas, pois está se atuando no limite do conhecimento humano.

O uso da energia atômica, ainda que contrariando muitos que o considera exageradamente arriscado, vai continuar, inclusive na medicina para preservar vidas. As tecnologias para tanto continuam avançando, mas sempre apresentem riscos cada vez menores.