Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Problema do Câmbio no Brasil

10 de agosto de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

O câmbio brasileiro valorizado por um longo período causou problemas como a redução da importância da indústria brasileira que deveria se manter competitiva com o exterior, gerando importações e turismos desnecessários, ao mesmo tempo em que ajudava a manter a inflação local numa contenção razoável.

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Gráfico do câmbio que estava valorizado até jan/1999 foi desvalorizado até meados de 2003, começou a ser desvalorizado a partir de fins de 2011, e hoje está em torno de R$ 3,50.

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Dois Artigos Sobre Problemas na Economia Chinesa

5 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

Todos sabem que a economia chinesa vinha crescendo a taxas elevadas e está se efetuando reformas para que ela dependa menos das exportações, dos investimentos em infraestrutura e em habitação, que são meios clássicos para estimular o crescimento da economia. Os novos dados do Banco Mundial, que tendem a reestimar os preços globais para a determinação do PPP – Purchase Power Parity para substituir o câmbio nas análises, estão considerando que o câmbio chinês não está mais subvalorizado, o que é discutido entre alguns especialistas. Mas todos sabem que os custos de recursos humanos subiram naquele país, que não pode depender tanto do mercado internacional para o seu desenvolvimento, pois continua com uma recuperação baixa. No entanto, também o mercado interno chinês não consegue acelerar-se se não contar com os investimentos na infraestrutura e no setor imobiliário.

O ajustamento de uma gigantesca economia como a chinesa para um patamar de crescimento mais baixo que no passado não é uma tarefa fácil, principalmente quando se necessita de reformas que afetam suas empresas estatais, que estão envolvidas em muitas corrupções. Que flutuações poderiam ocorrer na economia neste processo todos sabiam, mas as autoridades admitem que um crescimento em torno de 7% ao ano seria desejável, para poder acomodar todo o excedente demográfico do meio rural que migra para os centros urbanos.

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Economia da Reconstrução Japonesa

27 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , , | 2 Comentários »

Ninguém duvida que o povo japonês contribuirá com tudo que for necessário para financiar a rápida reconstrução japonesa. O jornal econômico japonês Nikkei anuncia que a Nomura Securities, a maior corretora do Japão, lançou um Fundo Mútuo com o objetivo de ajudar na reconstrução, colocando bônus num montante inicial de 50 bilhões de ienes, cerca de US$ 650 milhões, informando que fará outros, quantos forem necessários. Os recursos serão utilizados para as obras de reconstrução dos governos locais como de empresas privadas.

A Nomura não cobrará nenhuma taxa dos poupadores individuais, e o custo de seu gerenciamento será somente de 0,4% sobre o resultado que se conseguir. Isto significa custos extremamente baixos, mesmo considerando os reduzidos da economia japonesa. E a corretora doará metade dos resultados que obtiver nos socorros das vitimas do desastre natural.

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Logotipo da Nomura e estrada reconstruída em apenas sete dias

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