Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Problema dos Veículos em Todo o Mundo

28 de julho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Marli Olmos é uma das jornalistas mais competentes no mundo que vem cobrindo o setor automobilístico por décadas. Seu artigo publicado no Valor Econômico faz um apanhado de longo prazo focando as mudanças de preocupações e até dos problemas que estão ocorrendo recentemente.

Marli Olmos, do Valor Econômico

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Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro

19 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

O ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, publicou na Folha de S.Paulo no último domingo artigo com informações interessantes sobre o comércio exterior brasileiro, apresentando as profundas mudanças que vêm se observando nos últimos anos. Os dados apresentados são expressivos, mostrando que houve uma forte expansão das exportações brasileiras de 329%, num percentual que quase dobrou o que aconteceu no mundo entre 2002 a 2011, que cresceu em 176%, segundo os dados da OMC – Organização Mundial do Comércio.

Houve uma forte mudança nas regiões de destino destas exportações, com a Ásia passando a representar 30% em 2011, quando em 2002 contava com a sua metade. O aumento da participação da América Latina e da União Europeia também foi expressivo, sendo que os Estados Unidos que eram o mais importante destino em 2002, com pouco mais de 25%, passou a contar somente com 10%.

KazuPy

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Reflexões Sobre o Passado Pensando no Futuro

13 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, webtown | Tags: , , ,

Alguns eventos que acontecem no presente nos levam a reflexões do que foi feito no passado, pensando no que poderá ocorrer no futuro. Vai se realizar nos próximos dias 9 e 10 de agosto em Salvador, Bahia, a XIV reunião do Comitê Empresarial Brasil-Japão, que passou a ter o nome em português de Comitê de Cooperação Econômica entre os dois países, mas em inglês utiliza-se o “Joint Economic Committee Meeting” (cooperation em inglês carrega a noção de uma ajuda do mais para o menos desenvolvido, que não é o caso e não tem a mesma conotação em português). Ajudamos a organizar este mecanismo de entendimento bilateral e participamos em 1974 da sua primeira reunião. O Keidanren, como se chamava simplificadamente na época a cúpula da organização econômica privada japonesa, era a porta de entrada do Brasil no Japão, que era uma poderosa organização que ajudou a viabilizar os “projetos nacionais” com o Brasil, como os Corredores de Exportação, Sistema Logístico que viabilizava colocar os minérios brasileiros nas siderurgias japonesas tanto pelo porto de Tubarão como depois de Carajás, pelo porto de Itaqui, ou o projeto de Desenvolvimento dos Cerrados, bem como outros projetos de vulto com a Siderúrgica de Tubarão. Os tempos mudaram muito.

Como não havia uma organização similar no Brasil, a parte brasileira ficou com a coordenação da CNI – Confederação Nacional da Indústria, com as limitações de ser uma das entidades de cúpula do sistema sindical patronal setorial no Brasil, quando o Keidanren reúne também as tradings e os bancos. Se do lado japonês contava-se com um verdadeiro think tank japonês preocupado com o aumento do intercâmbio com os brasileiros, o mesmo não ocorria neste lado com uma entidade que pudesse fazer um legítimo lobby a favor do Japão, apesar de todos os esforços desenvolvidos por décadas.

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