19 de fevereiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: além dos programas visando às eleições, considerações sobre a realidade nacional, esboços como de Armínio Fraga, previdência social, reforma fiscal, reformas indispensáveis começando pela Política
Considerando as dificuldades naturais de um fim de governo, parece que já é tardio que sejam apresentados esboços das mudanças que estejam sendo propostos pelos muitos candidatos, baseados em estudos mais profundos, tecnicamente elaborados.
Armínio Fraga, que foi presidente do Banco Central do Brasil e possui boa experiência no exterior, concedeu entrevista para o Valor Econômico sobre o assunto
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30 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: aumento dos idosos, fenômeno universal, poupanças privadas, previdência social | 6 Comentários »
A Folha de S.Paulo publica hoje com destaque notícias que os idosos brasileiros não se preparam para a aposentadoria, num artigo do jornalista Paulo Muzzolin. Informa em outra matéria de Érica Fraga que, apesar da falta de planejamento, só 17% deles se mostram preocupados com a situação, baseado numa pesquisa da HSBC em muitos países, percentual que se iguala com o da China. Isto mesmo que a previdência social seja insuficiente para manter o mesmo padrão de vida dos aposentados, fazendo com que um terço deles continue trabalhando de uma forma qualquer, recebendo alguma remuneração.
O que vem acontecendo em todo o mundo é que a previdência social é insuficiente para manter o padrão de vida dos aposentados. Assim, nos países com o Japão, a população em idade útil poupa uma parcela do que ganha para atender suas necessidades futuras, contando com um patrimônio para tanto. Noutros, os investimentos são feitos em previdências privadas, para assegurar uma aposentadoria complementar.
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13 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: cuidados médicos, preocupações de longo prazo, previdência social | 2 Comentários »
Se existe um país onde há uma preocupação com o que vai ocorrer no futuro, mesmo longínquo, é o Japão. Os japoneses possuem a consciência que sua população vai continuar melhorando a expectativa de vida, resultando em aumentos dos encargos médicos e previdenciários. E não esperam que os problemas aconteçam para tomar as medidas necessárias.
O surpreendente é que o Keidanren – Federação das Organizações Econômicas do Japão, que reúne as maiores indústrias, tradings e bancos, representando uma poderosa cúpula empresarial, recomendou hoje a elevação dos atuais impostos de consumo de 5% por cento, gradualmente, para atingir pelo menos 10% a partir de 2011.
Não se trata de uma mera recomendação, pois o Keidanren é poderoso suficiente para induzir o governo e a Dieta a adotar esta medida.