22 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as dificuldades dos Estados Unidos, as limitações japonesas, os contágios para o resto do mundo, problemas na China
Depois de um longo período de crescimento na economia mundial, a partir de 2007/2008 começaram a se manifestar as dificuldades que começaram no setor financeiro imobiliário nos Estados Unidos, que acabaram globalizando muitas de suas dificuldades pelo resto do mundo. Alguns países como a China e o Brasil foram capazes de minimizar as suas dificuldades de curto prazo, mas, com o tempo, todos se ressentem dos problemas deixados pela euforia passada. A Europa enfrenta a necessidade de ajuste à sua generosa democracia social do passado, necessitando cair na dura realidade. Existe o velho ditado que quando o cobertor é curto todos reclamam e ninguém tem razão.
Nos Estados Unidos, que vinham dando os primeiros sinais de uma lenta recuperação, estão se generalizando as críticas, justas e injustas, sobre a administração Barack Obama, tanto pelo descontrole do seu IRS – Internal Revenue System que estaria constrangendo oposicionistas, como nunca observado, como no acompanhamento de jornalistas e seus procedimentos, alegando razões de segurança nacional. São problemas graves, que devem inibir a possibilidade de atuação do presidente, mesmo que nos Estados Unidos a sua importância para o país seja mais tênue do que em outros países presidencialistas.
Barack Obama Xi Jiping
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12 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Robert J. Shiller no Project Syndicate, Barack Obama foi reeleito sem um plano, dificuldades mundiais, problemas na China, problemas na Europa
Um artigo publicado por Robert J. Shiller, professor de economia da Universidade de Yale, publicado no site do prestigioso Project Syndicate, reflete a lamentável realidade da falta de um plano econômico de Barack Obama, apesar de ter sido reeleito como presidente dos Estados Unidos. É verdade que o desafiante Mitt Romney não tinha igualmente um plano econômico, e somente uma generalidade como reduzir os impostos e deixar mais recursos nas mãos do setor privado. O que poderia se esperar no mundo, quando além dos Estados Unidos também a Europa não conta no momento com um plano de sua salvação, é contenção de suas despesas para que o seu débito público fuja do controle. E a China apresenta um esboço de plano para seus próximos dez anos, que pragmaticamente reduz o seu ritmo de crescimento para uma meta de 7,5% ao ano.
O que parece razoável se aguardar é somente um pragmatismo para admitir que as melhorias na economia mundial vão ocorrer somente de forma marginal, aproveitando-se as pequenas oportunidades que continuarão existindo por toda a parte, inclusive no mundo emergente. Os encargos com uma população cada vez mais idosa, além das necessidades de atendimentos sociais para a eliminação da miséria absoluta, parecem desafios concretos, sem que nada mais possa se aguardar de extraordinário, inclusive na preservação do meio ambiente e reversão no processo de aquecimento global em marcha. Parece que seria menos frustrante se fosse estabelecida uma expectativa modesta, que eventualmente possa ser superada por algo ainda não previsto.
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