Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Acordo Geral do TPP – TransPacific Partnership

6 de outubro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Depois de muitas e duras discussões, doze países da Bacia do Pacífico conseguiram um primeiro acordo geral em Atlanta nos Estados Unidos, que ainda terá que ser aprovado pelos Legislativos de muitos países, principalmente dos norte-americanos, que apresentam poderosas resistências apesar deste acordo contar com a liderança do seu país.

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Duras e longas discussões sobre o TPP – TransPacific Partnership até chegar a um acordo ainda geral, que depende das aprovações de muitos Legislativos

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O Japão no TPP – Trans-Pacific Partnership

16 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Até recentemente, eram membros que estavam estudando a organização da TPP – Trans-Pacific Partnership onze países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Estados Unidos e Vietnã. Agora, o Japão, por intermédio do seu primeiro-ministro Shinzo Abe, expressou oficialmente a solicitação de sua adesão, como noticiado nos principais jornais do mundo, o que se espera seja aceito até meados do ano. Até o momento, todas as conversas são preliminares, pois existem grandes obstáculos a serem superados. Segundo o jornal japonês Nikkei, os Estados Unidos teriam dificuldades na área automobilística, enquanto o Japão continua sendo pressionado para eliminar as tarifas sobre produtos agrícolas.

Ainda que a produção agrícola japonesa seja de pouca importância, o seu poder político ainda é grande, pois o sistema de eleição distrital faz com que nos distritos que contam com áreas rurais necessitem de menos eleitores para elegerem os seus parlamentares, do que os grandes centros urbanos, onde os votos necessários chegam a ser 100 vezes maior. Procura-se balancear as diferenças de importâncias econômicas com equilíbrios no poder político, como em muitos países. O ministro da Agricultura do Japão, Yoshimasa Hayashi, prometeu fazer os esforços possíveis para evitar a redução das tarifas sobre o arroz, o açúcar (que é de beterraba na maioria, mas de cana no sul do país), trigo, produtos lácteos, carnes bovinas e suínas.

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O Japão solicitou adesão ao TransPacific Partnership, formado atualmente por onze países

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Os Grandes Aglomeramentos Urbanos

26 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Desde 2010, mais da metade da população mundial mora nos centros urbanos e este percentual continua crescendo. Certamente, as vantagens de morar nas cidades são maiores do que as suas desvantagens, mas a partir de um ponto os inconvenientes aumentam criando o que os economistas denominam como deseconomias de escala. Ainda que muitas facilidades públicas estejam localizadas nos centros urbanos como os de saúde e educação, os problemas de poluição, engarrafamentos, criminalidade estão aumentando de tal forma que provocam algumas descentralizações das populações onde a qualidade de vida é mais elevada. O suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico, além dos habituais artigos de grande interesse, trata do assunto utilizando dados de um trabalho da ONU – Organização das Nações Unidas como o “State of the World’s Cities”, publicado pela sua agência Habitat.

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Os Perigos das Generalizações

23 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Quando se formulou o conceito de BRIC, envolvendo países tão diferentes como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, ao qual se adicionou posteriormente o S da África do Sul, pode ser que alguns dos países se beneficiaram ao fazer parte do grupo, como o Brasil. Mas agora parece que está sendo prejudicado pela desaceleração que se observa em todo o mundo, como se as políticas para resolverem seus problemas fossem os mesmos. Consideraram-se somente as características de serem países emergentes, de grandes dimensões geográficas, que teriam elevada potencialidade de crescimento acelerado, ainda que em situações visivelmente diferentes. Estas generalizações sempre induziram a erros de avaliação, tanto para o bem como para o mal, mesmo em revistas cuidadosas como o The Economist, comentando o fim dos sonhos dos BRICS.

O Brasil era um país com curta história com amplas fronteiras agrícolas, quando comparado com a China e a Índia antigas, como acontece agora com a África do Sul, fazendo a companhia de uma Rússia que sempre foi um dos países menos avançados da Europa, com território amplo e com inverno rigoroso no norte da Ásia. O mesmo tipo de generalização aconteceu com na União Europeia, que adotou a moeda única euro, englobando países tão diferentes como a Alemanha e Portugal, necessitando contar com a mesma política monetária e fiscal, e por consequência a cambial, sem o benefício de uma Federação, que permite minorar as discrepâncias. Exemplos destas perigosas generalizações são incontáveis, induzindo a erros dos mais variáveis.

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Contágios Internacionais no Mundo Globalizado

9 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

Os estudiosos de economia sempre afirmaram que algum comércio internacional é sempre melhor que a sua ausência. Um país pode exportar o que tem de competitivo e importar o que necessita ou encontra mais barato no exterior. O mundo globalizado veio ajudando a maioria dos países no seu desenvolvimento nas últimas décadas, mas a falta de cuidado com os problemas que eles também trazem geraram as crises recentes, provocadas em grande parte pelos exageros dos fluxos financeiros. Eles são muitas vezes maiores que os fluxos comerciais.

Um artigo do site da Bloomberg, escrito por Michael Heath e Andy Sharp, informa sobre as consequências da dívida grega sobre muitos países do mundo. Outro artigo, do The Wall Street Journal, informa que não é somente os Estados Unidos que reclamam do câmbio desvalorizado da China, mas até seus vizinhos asiáticos. E os países desenvolvidos acabaram criando um tsunami de recursos financeiros que está prejudicando a todos, ainda que deem a ilusão de uma recuperação temporária de suas economias.

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