Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Objetivos Agressivos no Turismo Asiático

22 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , ,

O jornal Japan Times informa que houve uma reunião dos principais responsáveis pelo turismo dos três países do Extremo Oriente, China, Coreia e Japão, em Hangzhou, tendo estabelecido uma meta de 26 milhões de turistas anuais, o dobro da cifra do ano passado, 2009. Quem tem visitado estes países verificam que esta meta é perfeitamente atingível, tanto pelos locais a serem visitados como pelo atual ritmo de crescimento deste turismo, com uma adequada infraestrutura para atender a demanda decorrente.

Os aeroportos do Extremo Oriente, suas companhias de aviação, os transportes complementares ferroviários e rodoviários, as instalações hoteleiras, os serviços para atender a massa de turistas com qualidade, tudo cresce a uma velocidade impressionante. E o nível de renda das populações ansiosas para conhecer as formas de bem viver dos países vizinhos já são suficientes.

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As distâncias entre as principais metrópoles destes países são menores que as internas de um país geograficamente grande como o Brasil. Com vôos aéreos de 3 a 4 horas, podem ser cobertos por aeronaves de grande porte, e as facilidades oficiais estão sendo providenciadas, dispensando-se vistos para turistas.

O turismo destes três países chegou a 13,5 milhões em 2009, e deve chegar a 17 milhões neste ano de 2010. O ministro japonês Seiji Maehara, o chairman Shao Qiwel, do Chinese National Tourism Administration, e o ministro coreano Yu In Chou mantiveram os entendimentos. Os japoneses contam com pacotes para atender adequadamente estes turistas, com preços adequados e programas bem estabelecidos.

Os japoneses experimentaram os aeroportos e os trens rápidos dos chineses. Eles entendem que esta gigantesca massa de turistas é uma forma de estimular suas economias, fazendo crescer o mercado regional, tanto com os gastos diretores como o comércio de produtos que levam para os seus países de origem.

Vendo o que já existe nestes três países para atendimento das curiosidades dos turistas, bem como a complexa estrutura para o atendimento destas massas, é possível entender a importância que as autoridades estão dando para continuar com a sua expansão.

Apesar do Extremo Oriente aparentar similar para os ocidentais, pode se verificar as ricas diferenças existentes nestes três países, com seus aspectos peculiares. Deve se pensar na montagem de mecanismo para atrair uma parte destes turistas para a América do Sul.



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