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Investimentos da Sumitomo na Agro Amazônia

1 de fevereiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Nikkei Asian Review, atuação em Mato Grosso, fornecimento de insumos agrícolas | 4 Comentários »

clip_image002[4]As tradings japonesas, entre elas a Sumitomo, estão aumentando os seus investimentos no setor agrícola brasileiro, notadamente no fornecimento de insumos que podem elevar a sua produtividade.

A Sumitomo Corporation é uma das grandes tradings japonesas que atua tradicionalmente no Brasil e que está aumentando seus investimentos no agrobusiness

A Sumitomo Corporation é uma das tradings japonesas que continua ampliando seus investimentos no Brasil, notadamente na área do agrobusiness. Um artigo publicado no site do Nikkei Asian Review informa que está aumentando sua participação na empresa Agro Amazônia que atua, segundo informações constante na internet, no setor de insumos agrícolas como sementes e fertilizantes.

O Grupo Sumitomo conta com um segmento importante na área química que permite a produção de fertilizantes e defensivos, que, ajustada às necessidades locais, acabam sendo estratégicas para a aquisição de produtos agrícolas como a soja e o milho, muitos deles voltados para o mercado internacional.

Hoje, apesar do nome, estas atividades com sede em Cuiabá, atuam principalmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tradicionais na produção de cereais. A atuação da Sumitomo pode ajudar na melhoria da produtividade, pois as áreas adicionais estão com limitações diante da nova legislação florestal.

O que no passado era fornecido pelo crédito rural para os produtores, hoje estão concentrados nos fornecimentos de insumos financiados, tendo como garantia o fornecimento dos produtos agrícolas. Também existe num elevado nível de mecanização onde equipamentos que parecem estar sendo fornecidos pelo Agro Amazônia podem contar com colaborações adicionais da Sumitomo, hoje também associada à Nippon Steel.

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Colheitas altamente mecanizadas de soja

As tradings japonesas estão avançando onde outras grandes operadoras das commodities agrícolas do mundo já atuavam de forma integrada. Com estes novos investimentos, que devem permitir os controles de empresas como a Agro Amazônia pelos japoneses, ampliam-se as possibilidades de competividade dos japoneses no mercado brasileiro, que sempre figura no mundo como os que estão nas primeiras posições.


4 Comentários para “Investimentos da Sumitomo na Agro Amazônia”

  1. jose fontain silva
    1  escreveu às 11:37 em 2 de fevereiro de 2015:

    Natureza só se regenera após milhões de anos segundo afirma a ciência sobre pesquisa dos ecossistemas – A natureza só deverá se recuperar dos estragos causados pelo homem após 10milhões de anos.
    Essa é a conclusão de um estudo que estimou o tempo de recuperação de meio ambiente após extinções causadas por desastres naturais ou pela ação humana.
    A pesquisa, que sai hoje na revista “Nature”, indica também que os homens podem causar um estrago que se equipara à extinções em massas, que acabaram, por exemplo, com os dinossauros, há 65 milhões de anos. “Alguns biólogos acreditam que podemos eliminar de 20% a 50% de todas as espécies da Terra nos próximos 50 a 100 anos. Se fizermos isso, iremos rivalizar com as grandes extinções que constam dos registros geológicos”, disse à Folha James Kirchner, um dos autores do estudo, da Universidade da Califórnia em Berkeley. A recuperação a que o pesquisador se refere não é o reaparecimento de uma espécie extinta, e sim a ocupação de um certo nicho que estava “vago”após o desaparecimento dos seres vivos. “Uma espécie extinta nunca vai reaparecer. Ela pode ser substituída por algo que não tenha nenhuma semelhança”, disse Kirchner. “Pense nos dinossauros, que foram substituídos praticamente pelos mamíferos”. Segundo o cientista, o período de milhões de anos se refere ao intervalo entre casos de extinção e períodos em que há uma maior diversificação dos organismos.
    E já no que se refere ao Histórico fósseis, o estudo, que constitui na análise de fósseis de animais marinhos dos últimos 530 milhões de anos, foi realizado por Kirchner e Anne Weil, da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Os pesquisadores comparam épocas em que havia picos de extinção de espécies de fósseis com período de picos de formação de novos seres vivos. Ao comparações mostraram que, seja para grandes extinções como para aqueles de menor porte, o pico de recuperação aparecia sempre após o mesmo período, de cerca de 10 milhões de anos. “O que queremos dizer é que, após 10 milhões de anos, a taxa de diversificação, ou seja, de criação de novos organismos, atinge um pico e então desacelera novamente, indicando que o ecossistema está se tornando completo o suficiente para inibir novas diversificações”, afirmou Kirchner. Segundo ele, o estudo não sofreu interferência da falta de fósseis de alguns períodos. “A imperfeição do registro fóssil, por si só, cria um padrão diferente do que observamos”, disse. Os dados são detectados claramente a partir de cinco grande extinções em massa, causadas por catástrofes naturais. “Apesar de a conclusão Ter aparecido em grande parte pelas cinco maiores extinções, a correlação é significante mesmo após a remoção desses dados”, escreveu, em um comentário na mesma “Nature”, Douglas Erwin do Museu Nacional de História Natural, em Washington. Ou seja, mesmo para extinções de menor porte, o meio ambiente leva os mesmos milhões de anos para voltar a atingir sua diversidade . “Muitas espécies já foram perdidas (pela ação humana), mas o número a que podemos chegar no futuro próximo é muito maior”, afirmou Kirchner. “Nosso trabalho mostra que, se levarmos muitos organismos à extinção, nosso legado- um mundo biologicamente empobrecido – irá durar milhões de anos”, concluiu.

    Ora, com base na produtividade e o consumo que se elevam geometricamente, obviamente visualizado no setor agrícola, o governo brasileiro e seus parceiros (internos e externamente) não tem feito contribuições à altura, ou seja, investimentos na áreas de inovação e tecnologia, e nos sistemas de ensino, educação e cultura capazes de deixar transparente uma ação praticada com responsabilidade ecologicamente correta em relação ao meio ambiente.

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 17:12 em 2 de fevereiro de 2015:

    Caro Jose Fontain Silva,

    Muito obrigado pelos seus comentários e contribuições. Procuro acompanhar sempre revistas científicas do tipo Nature, ou Science. Espero que estes estudiosos estejam corretos, pois dados de período extremamente longos são difíceis de serem comprovados. Mas, sejamos um pouco mais otimistas, pois tantas catástrofes previstas também não ocorreram.

    Paulo Yokota

  3. Nelson H. Kamitsuji
    3  escreveu às 15:11 em 18 de março de 2021:

    Essas idas e vindas das empresas japonesas é dificil de entender, a Mitsui acabou de fechar sua trading de commodities(soja), os bancos, praticamente foram emboras, a Sumitomo era a maior acionista da IHARA e recomprou de volta(com outras empresas japonesas), após sua recuperação e agora um grande player no mercado de defensivos.
    Estranho essa atuação em paralelo com a sua propria empresa(IHARA).

  4. Paulo Yokota
    4  escreveu às 20:40 em 18 de março de 2021:

    Caro Nelson H. Kamitsuji,

    Obrigado pelo comentário. Acho estas limitações não são somente das empresas japonesas neste momento de incertezas. Cada caso é um caso, na minha opinião. Este investimento da Sumitomo Chemical não tem nenhuma relação com a Mitsui e é pequena, num empreendimento bem especifico. Que há riscos, não se duvida, e não exige desembolsos imediatos. Acho que fizeram analises cuidadosas.

    PAULO YOKOT