Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Boom do Gás de Xisto nos EUA e seus Problemas

2 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

São impressionantes as notícias sobre o rápido aumento da produção de petróleo e gás do xisto (shale-oil). Há cinco anos, eram insignificantes, tendo chegado em 2010 a 23% de todo o gás produzido nos Estados Unidos, estimando-se chegar a 49% em 2035, e algo semelhante vem acontecendo do petróleo de mesma origem. Aquele país espera ficar independente da importação de energia nas próximas décadas, provocando uma das mais espantosas mudanças estruturais na sua economia. Este verdadeiro boom não poderia deixar de provocar também muitos problemas cujas discussões científicas e jornalísticas se intensificam.

Como na fragmentação do xisto, visando a produção de petróleo e gás, utilizam-se variados métodos, mas normalmente envolvendo a injeção de água com produtos químicos, e existem discussões técnicas sobre a poluição que estaria ocorrendo no subsolo, ainda que não existam, por ora, comprovações científicas insofismáveis, possivelmente do curto tempo decorrido. Nos vazamentos de óleo na superfície são evidentes os danos ecológicos, discutindo-se os males que estão causando aos animais e seres humanos. Nos transportes dos produtos químicos existem elevados riscos de contaminação do meio ambiente. Discute-se também o aumento dos riscos de terremotos com estas explorações.

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Inovação Indispensável para o Desenvolvimento Brasileiro

1 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Muitos esforços de inovações estão ocorrendo em todo o Brasil, apesar de sua intensificação ser indispensável. A revista Inovações Brasileiros, bimestral, acaba informando iniciativas variadas, que vão deste a melhoria na educação, na instalação de um parque tecnológico, produção de bicicletas com o uso do bambu, o parque dos falcões, pesquisas de neurociências em conjunto com os norte-americanos, a produção artesanal de cervejas, a carreira de um executivo, esforços para assistências às aves, veículos de entretenimentos e outros pequenos assuntos.

Acompanhando os seus diversos números, nota-se que esforços estão sendo efetuados, ainda que insuficientes. Mas já é um começo e aumenta a consciência da população que estes esforços necessitam ser apoiados e multiplicados, como já vem ocorrendo em diversos países que estão se desenvolvendo, sejam já avançados ou mesmo emergentes e concorrentes com o Brasil.

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Indícios de Melhoria no Quadro Econômico

28 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Os economistas e os empresários sempre utilizaram alguns indicadores como antecedentes das tendências futuras das economias. Os aumentos das demandas de papelão ondulados costumam indicar que as empresas estão preparando embalagens para vendas crescentes no futuro próximo, os aumentos das vendas de veículos de transporte indicam perspectivas da elevação de transportes de cargas, aumentos das encomendas ou compras de equipamentos indicam expectativas de produções crescentes, e o aumento da demanda de minérios indicam possibilidades de aumentos de produtos siderúrgicos que serão utilizados para as mais variadas produções, são alguns exemplos.

As empresas siderúrgicas de todo o mundo esperavam que com a desaceleração do crescimento da economia chinesa ocorreria uma sobra de produtos siderúrgicos naquele país, que seriam colocadas a preços mais baixos no mercado internacional. Tempos difíceis eram esperados pelas siderurgias de todo o mundo com o aumento da concorrência. No entanto, está se constatando atualmente que as demandas de minérios na China continuam se recuperando, como a Vale informa por intermédio de seu diretor executivo de ferrosos e estratégia, José Carlos Martins numa entrevista para o jornal Valor Econômico, dando indícios de melhoria até dos preços dos minérios, ainda que seja difícil de estabelecer o seu patamar em que deve ficar neste ano.

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José Carlos Martins

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Regulamentação Adequada das Instituições Financeiras

28 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Segundo o artigo publicado por Simon Johnson, que é professor da MIT Sloan no Project Syndicate, acende uma luz no fim do túnel, ele que é ex-economista chefe do FMI – Fundo Monetário Internacional e que deve saber o que acontece no mundo financeiro. Segundo ele, as reformas financeiras nos Estados Unidos e no mundo estão na balança. Os problemas que geraram as dificuldades de 2007 não foram corrigidos, sendo que alguns pioraram, dentro da visão que os megabancos globais são “grandes demais para falirem”. E ele ocupou posições que o permitem avaliar o que vem acontecendo no mundo, melhor que a grande maioria dos analistas. E este assunto é de importância capital para o mundo.

Segundo este autor, a Europa está recuando em questões de reformas financeiras. E os Estados Unidos, sob o atual Congresso, não teria uma nova legislação sobre as instituições financeiras. O chamado Dodd-Frank Act de 2010 pode se tornar o esquema para a efetiva regulação, ou poderá se tornar outra promessa vazia. Na realidade, as autoridades de todo o mundo vieram somente socorrendo as instituições financeiras que estavam falidas, premiando seus administradores, com o receio de uma descontrolada reação em cadeia, que poderia colocar em risco todo o sistema. Não resolveram as causas dos problemas, sempre com a argumentação que eram instituições demasiadamente grandes para falirem. O autor deposita as esperanças na nova senadora Elizabeth Warren de Massachusetts.

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Simon Johnson                                                 Elizabeth Warren

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Acordo dos Estados Unidos com a União Europeia

28 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Muitas análises estão sendo feitas depois que o presidente Barack Obama oficializou o início das conversações com a União Europeia visando um amplo acordo econômico transatlântico, que tem como aspecto básico as eliminações das tarifas alfandegárias no comércio entre as duas regiões. A de Tyson Barker, diretor das relações transatlânticas da Fundação Bertelsmann, publicado no site do Foreign Affairs, parece dos mais lúcidos e didáticos, exigindo que todos os analistas do mundo debrucem sobre o mesmo e as argumentações apresentadas. Se o entendimento se consolidar, ao que o autor atribui elevadas chances, o mundo será outro, exigindo que países como o Brasil mudem radicalmente suas posições atuais que concedem baixas prioridades para acordos desta natureza, restringindo-se as modestas iniciativas do Mercosul.

Muitas tentativas semelhantes já foram efetuadas no passado, mas não prosperaram. O autor lista um conjunto de razões que atribuem a atual tentativa maiores chances, tanto diante das dificuldades que todos enfrentam para uma recuperação econômica mais rápida como a necessidade de se contraporem ao aumento do poderio que ocorreu na Ásia, com a liderança da China, que acaba estimulando os demais países do continente, onde as populações chinesas são influentes.

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‘Cinema Japonês na Liberdade’, de Alexandre Kishimoto

27 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Recebi da Editora Estação Liberdade um exemplar de divulgação do livro “Cinema Japonês na Liberdade” antes do seu lançamento comercial, que será nos próximos dias e certamente será um sucesso. Já estava providenciando a sua compra, motivado pelo artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo. Como afirma no prefácio Jeffrey Lesser, conhecido acadêmico norte-americano de estudos de comunidades étnicas no Brasil, o seu autor que é Alexandre Kishimoto, mestre em antropologia social pela Universidade de São Paulo, apresenta uma nova abordagem do assunto, utilizando o cinema japonês no bairro da Liberdade como um instrumento. O livro vai muito além da análise da história do cinema japonês no Brasil, e exatamente porque o autor não domina o idioma japonês se socorre de outras fontes, tirando partido de entrevistas e outros ângulos de observação. Ele cita um importante apreciador brasileiro do cinema japonês, que não entendia o idioma nipônico e quando não havia legenda no filme, ele ficava analisando todos os detalhes da cinematografia utilizada. O mesmo parece acontecer neste livro, ainda que toda a sua preparação tenha sido extremamente muito cuidadosa, de elevada qualidade acadêmica, com a assistência de algumas pessoas que tenham conhecimento do idioma japonês.

Alexandre Kishimoto é da geração dos meus filhos, e é preciso anotar que toda esta história deste livro é datada, como a constatação do preconceito dos brasileiros que não é somente dos e com os japoneses. Ele registra a observação de Olga Futemma que é de origem okinawana, hoje também cineasta, que se sentia discriminada mais acentuadamente na segunda metade do século XX por parte dos próprios japoneses. Quando eu dirigia o Pavilhão Brasileiro na EXPO TSUKUBA 85, na sua inauguração, a minha secretária que era da elite da sociedade de Tóquio, assustada, perguntou-me se todos aqueles visitantes tinham vindo do Brasil, quando eram na verdade rurícolas da região próxima, da Província de Ibaraki, quase vizinha da Capital.

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Observações Críticas Sobre a Economia Brasileira

25 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 4 Comentários »

Mesmo admitindo que se viva uma nova economia no mundo com acentuadas flutuações na economia, alguns países desenvolvidos apresentando crescimentos ainda modestos enfrentando agudos problemas, outros enfrentando grandes dificuldades para sair do vermelho como muitos europeus, emergentes acusando expansões mais modestas junto com novas dificuldades como a China e a Índia mais marcadamente, até os que registram os aspectos positivos do Brasil passam a também enfatizar suas limitações. Um exemplo é o artigo publicado por Helga Jung, da Allianz da Alemanha, publicado no Valor Econômico. Ela credita o país pelo crescimento da última década, a ampliação do seu sistema de liberdade democrática e uma significativa melhoria na distribuição de renda, o que seriam invejados por outros países.

Mas, quando muitos países procuram ampliar os seus entendimentos com outros do exterior com acordos de parcerias econômicas, ela registra que o Brasil e a Alemanha não conseguem um acordo mínimo que facilitem os investimentos alemães no Brasil. Mesmo sem concordar com posições como o de Ruchir Sharma, do Morgan Stanley, de que a economia brasileira já esteja em declínio ou outros brasileiros que lamentam as dificuldades de gestão, sem que o governo tenha uma clara política de médio e longo prazo, parecendo atender somente pontualmente os seus problemas mais agudos.

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Helga Jung                                                                  Ruchir Sharma,

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Sebrae Destaca a Continuidade de Empreendimento no Japão

25 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Turismo, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

Como é grande o número de empreendimentos pequenos e médios no Brasil que tem uma vida relativamente curta, o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas publicou no suplemento Estadão PME uma informação sobre o mais antigo hotel do mundo mantido na mesma família por 46 gerações no Japão. Com 1.295 anos, trata-se do Hoshi Ryokan, que é um hotel típico japonês das regiões termais daquele país, cuja diária para um casal custa US$ 580, compreendendo um lauto jantar com muitas especialidades locais, acomodação japonesa para um casal, bem como um estupendo café da manhã. Além do uso de todas as facilidades de suas instalações.

Está localizado em Komatsu, na região de Ishikawa, onde japoneses e estrangeiros costumam descansar nas termas relaxantes do estabelecimento. Destaca a notícia que o mundo era totalmente diferente na época de sua instalação, no ano de 718, pois o Império Romano dominava a cultura ocidental, a invasão árabe pela Europa e Índia estava no seu ápice, e o profeta Maomé ainda vivia. Diversas reformas foram efetuadas ao longo do tempo, mas se mantém o seu básico, contando hoje com 100 suítes do tipo japonês, onde os hóspedes descansam com o hakata, uma espécie informal e caseira do kimono, utiliza-se o tatami onde são tomadas as refeições servidas por uma auxiliar que mantém uma conversa com os hóspedes, explicando os muitos pratos que compõem as refeições. Depois do jantar, montam-se os acolchoados para um sono reparador.

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Hōshi Ryokan foi inaugurado em 718 e oferece banhos termais, entre outras atrações

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Medicina Regenerativa no Japão

24 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: , , ,

A concessão do Prêmio Nobel no ano passado para o professor da Universidade de Kyoto, Shinya Yamanaka, deu um forte impulso ao esforço do Japão para se tornar um país de excelência na medicina especializada na utilização de células-tronco, segundo vários artigos publicados em jornais japoneses, como o Yomiuri Shimbun e o Japan Today. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do governo japonês decidiu promover o uso de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS – induced pluripotent stem cells), propondo uma nova legislação para a medicina regenerativa.

O governo japonês está propondo legislação para permitir que estas células extraídas de pacientes por instituições médicas sejam processadas por empresas terceirizadas para aprovação da Dieta. Também a legislação sobre assuntos farmacêuticos incluiria as células destinadas aos transplantes. Isto permitiria conseguir uma aplicação prática para acelerar a medicina regenerativa, que seriam métodos de tratamento regenerando células danificadas por doenças ou lesões. Estas células-tronco sadias seriam retiradas dos próprios pacientes e seriam utilizadas para a produção de células e tecidos para serem transplantados, como peles e nervos em laboratórios separados.

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Shinya Yamanakaexaminando materiais medicinais

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Proposta Interessante Para a Preservação das Florestas

23 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

A alemã Maritta Koch-Weser foi uma das mais competentes ecologistas que encontrei ao longo de muitos trabalhos relacionados com a Amazônia. Realista, sempre teve a ideia que não basta uma legislação exigindo que 50% das propriedades rurais na região fossem mantidas como reservas, ainda que ela seja das mais elogiáveis, como é no Brasil. Mas que é preciso que a preservação seja mais rentável que o desmatamento, além de todas as contribuições para reduzir a mudança climática, manutenção dos preciosos e complexos ecossistemas, de grande importância para a biodiversidade e o manejo das águas. Fez uma longa carreira no Banco Mundial e outras importantes organizações internacionais conservacionistas e hoje colabora no programa AmazonIEA do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

Maritta%20Koch-WeserApresentou um projeto preliminar para discussão, que teve a gentileza de me enviar, sobre a necessidade urgente de uma “Rainforest Business School” para estimular os negócios sustentáveis em florestas tropicais, que também ainda existem na Ásia e na África Central, mas que continuam desmatadas e queimadas em nível mundial, provocando 12 a 15% de todas as emissões globais anuais de CO2. Ela constata que na Amazônia brasileira houve uma redução no ritmo de sua destruição, mas que ainda ela está ocorrendo, o que não seria aceitável. Há um reconhecimento que recursos humanos especializados precisam ser providenciados para que todas as organizações públicas como privadas que trabalham com estes problemas sejam dotadas com profissionais qualificados, não contando somente com variados profissionais da mais elevada boa vontade.

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A ideia é sui generis, não existindo nenhuma instituição especializada no ramo em todo o mundo capaz de contribuir seriamente de forma significativa na realização do potencial da floresta mantida em pé. Vai além do preparo adequado de recursos humanos, ajudando tanto na pesquisa operacional como no estímulo às atividades de aproveitamento racional dos recursos florestais, como consta da sua apresentação.

Já existe uma infinidade de pequenos negócios com produtos florestais como aproveitamento dos óleos vegetais, fibras, resinas, xampus, nozes, cereais, frutas, especiarias, sucos, cacau selvagem, perfumes, cremes, produtos cosméticos e medicinais, borracha, pesca, ecoturismo e madeira certificada, entre os exemplos citados no documento. Estes negócios poderiam ser ampliados e dotados de patentes registradas, indo além da mera publicidade que também é necessária.

A estrutura proposta é contar com um segmento de ciência aplicada do tipo MIT – Massachusetts Institute of Technology, integrada ou conveniada com ensino “business school”; uma “business school” com MBA em rainforest, executivos para instituições do setor, capacitação de pessoal local; e, Rainforest ventures, criando oportunidades para novos projetos, encaminhamento para assistência start-up.

Maritta Koch-Wiser entende que as necessidades são diferenciadas para nichos sub-regionais, ecológicos e culturais, não havendo um currículo único para atender todas as necessidades, no que tem inteira razão. Haveria um básico com complementações especificas dependendo do caso.

Mas, ainda para discussão, propõe ter como temas do currículo a gestão da biodiversidade, ciências sociais e ética, leis e governanças, economia ambiental, finanças, infraestrutura, pesquisas e desenvolvimento de produtos orientados para o mercado.

O seu amplo relacionamento internacional, no que é ajudado por seu marido Caio Koch-Weser, brasileiro que fez também carreira no Banco Mundial, chegando a ministro Federal de Finanças da Alemanha, facilita o acesso aos imensos recursos indispensáveis ao projeto, ainda que ele comece com um financiamento para até 3 anos. Caio é atualmente Vice-Chairman do Deutch Bank e conselheiro de importantes organizações internacionais.

Tudo indica que este projeto é de grande importância, merecendo aperfeiçoamentos com a contribuição de todos. Muitas atividades conservacionistas brasileiros já recebem suportes internacionais e locais. O Brasil é o país mais interessado nestes esforços que devem ser constantemente fortalecidos e melhorados, com propostas objetivas que não sejam somente sonhos românticos. As urgências destas discussões e implementações são grandes, e parece que se deve começar imediatamente com algumas ações concretas.