Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Atendimento dos Idosos Dependentes no Japão

29 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: aumento dos idosos e redução da população, o caso do Japão, utilização de robôs nos cuidados da enfermagem

Como é do conhecimento geral, a população japonesa está se reduzindo enquanto o percentual dos seus idosos aumenta, com a expressiva elevação da expectativa de vida, notadamente das mulheres. Para atendimento dos idosos dependentes, o Japão autoriza a imigração de populações asiáticas que tenham formação para atendimento das suas necessidades, desde que tenham o domínio do idioma local. No entanto, as dificuldades continuam aumentando, obrigando que utilizem robôs para estes serviços. Um artigo do Yomiuri Shimbun informa que estes robôs estão sendo submetidos ao ISO – International Organization of Standarization para estabelecer padrões globais de segurança para serviços de enfermagem, tanto para atendimento no país como para a exportação.

O governo japonês está estimulando este desenvolvimento industrial para que estes robôs tenham preços competitivos, algo como US$ 1.000 por unidade, que no momento experimental ainda custa cerca de US$ 200.000. O ISO é uma organização privada e tem atualmente 163 países membros, e, além de estabelecer estes padrões, proporcionaria a vantagem para a exportação de componentes de robótica, setor onde o Japão se destaca. A esperança dos japoneses é que o aumento da escala de produção ajude na redução dos custos.

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Parece Preciso Sonhar Para Mudar um Pouco a Realidade

28 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: esperanças com Papa Francisco, estímulos aos jovens e idosos, exercício da política, limitações da realidade, proliferação das aspirações

A semana que o papa Francisco passou no Brasil, com toda a sua simpatia e carisma, participando fundamentalmente da Jornada Mundial da Juventude, num período em que ocorriam muitas manifestações populares demonstrando insatisfação no Brasil e em outros países, ele espalhou muitas mensagens para todos que não podem ser mais oportunas. Ninguém pode se manter indiferente diante destes fatos, pelo contrário, ele cativou a opinião pública que ficou impressionada pelo seu desempenho humilde e sincero, desejoso de estabelecer um diálogo real e direto com o povo, até os seus membros mais pobres e marginalizados, inclusive com abraços fraternos. Ele estimulou os jovens, os idosos, a hierarquia da Igreja Católica, as autoridades e a população, não só brasileira como das que estão espalhadas pelo mundo. Suas mensagens, sejam para os católicos ou não, acabam exigindo reflexões sérias e profundas que se espera provoquem ações com consequências relevantes.

Como um líder experiente que chegou ao papado por uma clara opção do Colégio de Cardiais por mudanças profundas no comportamento na desgastada Igreja Católica, ele sabe que, tanto entre os católicos como nas sociedades para os quais está se dirigindo, elas não são rápidas, havendo muitas resistências dos que pensam de formas diferentes. Por ser de jesuíta, já na escolha do nome Francisco como Papa, ele mostrou a sua opção pelos pobres, e em todas as oportunidades procura confirmar que evitará a ostentação e a formalidade que cercava o seu cargo, que também é de Chefe de Estado do Vaticano. Mesmo nos eventos prejudicados pelas chuvas e pelo frio inusitado no Brasil desta época, além de muitas limitações das organizações de sua estada, manteve sempre o seu alegre semblante sem nenhum traço de artificialidade. Até no seu natural cansaço da estafante viagem e o programa para a sua idade, não demonstrou nenhuma contrariedade, pelo contrário, revelou um entusiasmo contagiante no desempenho do seu papel.

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Muitos debates deverão ser promovidos pelas colocações que ele fez, nem sempre com a profundidade que seria de se desejar. É claro que ele não está inovando muito do ponto de vista doutrinário, mas procurando restabelecer o que originalmente deveria a marca mais forte do Cristianismo. Na longa história da Igreja, muitas foram às decisões que a afastaram de suas origens, com as contingências decorrentes do seu poder e da riqueza. Mesmo com suas diversas divisões e Concílios que vieram definindo suas orientações, pela sua natureza religiosa e necessariamente dogmática, nunca houve muita transparência nas suas decisões, levando até as divergências mais profundas como as que provocaram a Reforma.

O que parece estar sendo colocado enfaticamente pelo papa Francisco é a necessidade de reforço da opção pelos pobres pela Igreja Católica, que, se de um lado agrada a muitos, gera também resistências ainda veladas de outros. O seu estímulo para as manifestações populares de insatisfações, mesmo sem violência, terão consequências políticas, cujo dimensionamento ainda é difícil.

Mas devem gerar as esperanças por uma melhor distribuição dos benefícios do desenvolvimento, tanto em oportunidades para a educação, atendimentos relacionados com a saúde, como tudo que está relacionado com o bem-estar da população. Tudo isto ainda é um sonho, tendo que ser operacionalizado num processo difícil e demorado, até se tornar uma realidade. Mas a sua necessidade está sendo enfatizada.

O papa Francisco está colocando que estes ajustamentos devem ocorrer pelo diálogo, que vai exigir concessões de parte a parte. Os mecanismos consagrados são os políticos, que necessitam ser valorizados e aperfeiçoados, pois não parecem mais ajustados às realidades atuais.

O Brasil é um Estado leigo e, por mais que os que se declaram católicos sejam a maioria da sua população, a Igreja Católica não é um instrumento político. Eles podem influenciar as entidades políticas, seus membros e autoridades, como os adeptos de outras religiões, com seus valores, objetivos e suas preferências. Tudo isto demanda muito trabalho, paciência e tempo, ainda que as pressões possam acelerar algumas decisões.

Mas, é preciso que haja uma clara consciência das limitações tanto econômicas, de recursos humanos, de tecnologias e tempo, para que as aspirações sejam atendidas por ações concretas, que se esperam sejam estudadas o mais profundamente possível do ponto de vista técnico, para que sejam as mais eficazes.


Problemas que Ressaltam a Importância da Experiência

25 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as questões do desenvolvimento dos aviões, contribuições como da Embraer, lições das notícias lamentáveis, o problemas dos trens rápidos

São lamentáveis as notícias com desastres ferroviários como o que ocorreu na Espanha, com um dos seus trens rápidos. Algo semelhante já aconteceu na China no passado recente, que procura ainda acelerar o seu programa de interligações pelas principais regiões daquele país. Também são lamentáveis as informações sobre os novos adiamentos dos lançamentos de aviões regionais da Mitsubishi Aircraft, atribuindo-se as dificuldades dos fornecimentos de importantes componentes. Tudo sugere a relevância de uma longa experiência comprovada no setor quando se utilizam tecnologias avançadas de elevada complexidade.

Os japoneses se orgulham que as tecnologias nos trens rápidos que vêm sendo constantemente aperfeiçoadas nos seus famosos Shinkansen não tiveram desastres importantes ao longo de sua história que já conta com décadas de intensa operação. E isto implica em custos mais altos, mas a vida vale mais que tudo isto. Empresas como a Embraer brasileira comprovaram com a evolução de variados modelos que mesmo num país emergente como o Brasil é possível conseguir uma performance de muitas décadas de sucesso no lançamento de novos modelos, tanto para transporte regional como de aviões executivos. Mesmo a tradicional Boeing vem enfrentando problemas com os seus novos modelos, pois dependem de um elevado número de fornecedores.

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Shinkansen, o trem rápido japonês, e aviões da Embrae

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Aproveitamento da Pesquisa Científica na Imprensa

25 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aproveitamento de fontes científicas, genoma do dendê, problemas de aquecimento global, seção de ciência e saúde na Folha de S.Paulo

Com a necessidade de economia por parte dos jornais impressos, muitos trabalhos científicos disponíveis em revistas especializadas como o Nature e o Science acabam sendo aproveitados para a elaboração de matérias importantes. É o caso da seção de ciência e saúde da Folha de S.Paulo, que publica matéria elaborada por Rafael Garcia sobre o aquecimento global referindo ao degelo que está ocorrendo no Ártico que pode custar muito para o mundo. É um processo que deverá demorar muitas décadas, mas que já vai provocando alterações climáticas relevantes em muitos países. Também aproveita um artigo publicado no The New York Times para se referir aos estudos do genoma do dendê, que pode provocar um sensível aumento de sua produtividade, desde óleo que é o mais consumido no mundo, conhecido na Ásia como o palm oil. O mesmo poderia ocorrer com outras biodiversidades, sendo que o Brasil é o mais rico na sua disponibilidade.

Tudo isto mostra que o conhecimento científico está se globalizando, permitindo que os leitores leigos tomem conhecimento de assuntos que estavam restritos aos especialistas. Muitas ideias podem ser aproveitadas também por cientistas do mundo emergente, bem como os brasileiros, Empresários, inclusive nacionais, podem acelerar o seu aproveitamento comercial, também com associações com estrangeiros, que estão preocupados não só com a sustentabilidade como nos lucros que podem ser obtidos com novos produtos de amplo potencial de consumo mundial.

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Qualidade de Vida dos Idosos Terminais

24 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: artigo de Kanoko Matsuyama no Bloomberg, discussão dura e inevitável das famílias, problema universal dos cuidados paliativos

Muitos evitam as discussões de assuntos difíceis relacionados com os idosos, que estão aumentando em todo o mundo, como se isto ajudasse a atenuar estes duros problemas que estão crescendo e são inevitáveis. Muitos idosos não podem opinar sobre o que os mais afetam no final de suas vidas. Um artigo longo e detalhado da jornalista Kanoko Matsuyama discute no site da Bloomberg sua experiência pessoal, colocando o delicado problema dos cuidados paliativos que preocupam tantos os geriatras, sem que os familiares antecipem pontos relevantes das discussões necessárias para atingir as soluções adequadas para cada caso, com a maior objetividade possível.

É evidente que o assunto envolve muitos aspectos emocionais e afetivos, bem como algumas convicções religiosas. Mas, parece que os próprios idosos devem contar com opções e participar dos debates enquanto têm condições para tanto, mesmo que não se envolva discussão como da eutanásia. Trataria do assunto como da mera preservação somente física da vida, com medidas consideradas heroicas, quando não existe mais nenhuma possibilidade de recuperação e os pacientes idosos não teriam mais condições mentais para optar sobre a qualidade de suas vidas.

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China Atual é Comparável ao Japão do Passado?

23 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo provocativo do FT Alphaville, comparações com a economia japonesa no passado, discussões sobre as diferentes condições, preocupação com as mudanças na China

Há uma acentuada preocupação com a economia chinesa nos meios financeiros, e o Financial Times vem apresentando variadas análises como a recente publicado no FT Alphaville pela dupla Kate Mackenzie e David Keohane. Eles acreditam que, com a redução do crescimento econômico chinês, é difícil continuar com o mesmo sistema social, político e legal. Socorrem-se de outro artigo publicado por Stephen Green do Standard Chatered que aponta quatro desequilíbrios dinâmicos: como encaram a urbanização, o modelo investimento/financeiro, as relações entre o governo e provedores de serviços, e o papel do governo. Comparam com outros países asiáticos que passaram no passado de emergentes para desenvolvidos, como o Japão. Referem-se ao sistema financeiro comandado, que pode ser discutido.

Evidentemente, o Japão que perdeu na Segunda Guerra Mundial teve que promover diversas reformas com a ajuda dos aliados, deixando que o seu Ministério das Finanças efetuasse um amplo controle financeiro da economia. Segundo as análises, isto teria conduzido a diversas distorções que resultaram na recente longa recessão, em que apareceram algumas soluções temporárias. Um elevado superávit comercial, um déficit orçamentário e uma bolha inflada. Algo parecido estaria ocorrendo na economia chinesa, mas parece que as condições prevalecentes podem ser discutidas, dadas as grandes diferenças existentes entre as duas economias.

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Como Saiu no The New York Times…

23 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: correções sistemáticas, distorções da economia brasileira, preços internos comparados com os externos, um programa para tornar o Brasil competitivo

Todos estão cansados de saber que os preços praticados no Brasil são absurdos quando comparados com os do exterior, mas pouco se têm feito para começar a corrigi-los dentro de um programa sério que pode levar algum tempo para ser completado para ser honesto. Mas, se desejamos nos tornar uma economia desenvolvida, não basta somente protestar e temos que começar a corrigir as graves distorções que vieram sendo acumuladas por décadas, sem perder tempo apontando todos os culpados. Não temos alternativas, e precisamos começar mudar pelos que entendemos mais cruciais, se não desejarmos continuar como o eterno país do futuro.

Simon Romero apontou num artigo publicado no The New York Times alguns preços brasileiros que considerou com diferenças mais gritantes. Como um celular ou um iPhone que custa o dobro no Brasil, um berço que custa mais de seis vezes quando comparados com os de Nova Iorque. Uma pizza que custa US$ 30 ou um sanduiche talvez 3 vezes mais caro. Um aluguel de apartamento e um automóvel que estão entre os mais elevados do mundo. Muitos brasileiros que vão aos Estados Unidos para comprar o enxoval de seus bebês pagam todas as despesas e ainda sobram algumas coisas. Dois comissários norte-americanos foram acusados de contrabando, pois tentaram passar pela alfândega com 14 smartphones, 4 tablets, 3 relógios de luxo e vários videogames, segundo o artigo.

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Os Problemas Atuais das Economias Emergentes

22 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análise de Nouriel Roubini, artigo publicado no Project Syndicate, BRICS e outros emergentes, fatores que determinam um crescimento mais modesto

Nouriel Roubini é um experimentado analista que vem expressando suas opiniões sobre os atuais problemas de redução do ritmo de crescimento das economias emergentes. Ele é professor da Universidade de New York e ocupou diversos cargos tanto em entidades internacionais como no governo dos Estados Unidos, com muita familiaridade com estas economias. Publicou no Project Syndicate uma análise que não se refere somente ao BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas também outras economias emergentes como a Turquia, Argentina, Polônia, Hungria e muitos outros países da Europa Central e Oriental, todos que estão apresentando uma desaceleração do crescimento.

O autor informa que o PIB do Brasil cresceu apenas 1% no ano passado, e deve crescer cerca de 2% neste ano, abaixo do crescimento que ele considera potencial que seria de mais de 3%. Algo semelhante teria acontecido na Rússia que também deve crescer cerca de 2%, como na África do Sul e na Índia, que de um crescimento mais acentuado reduzirá para cerca de 4%, o mesmo acontecendo com a China que vinha crescendo mais de 10% nas últimas décadas, com o risco de um pouso forçado, ao contrário do soft landing esperado pelas suas autoridades, segundo Nouriel Roubini.

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Consumo de Sódio nos Alimentos

21 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde, webtown | Tags: artigo na Folha de S.Paulo, notícias sobre o conteúdo de sódio, produtos industrializados, sódio em alimentos naturais, uso exagerado na cozinha | 2 Comentários »

Mesmo sabendo que existem pessoas mais sensíveis aos efeitos do sódio, tanto para a elevação da pressão sanguínea e problemas cardiovasculares, o artigo publicado pela Cláudia Colluci na Folha de S.Paulo, na seção saúde + ciência, parece importante para informar todos os consumidores. Ela se refere ao estudo efetuado pela ABIA – Associação da Indústria de Alimentação com base nos dados de 2008 e 2009 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrando que o sal de cozinha é responsável por 71,5% do sódio consumido pelos brasileiros, ainda que admita que os alimentos industrializados também tenha parte de sua responsabilidade.

A advertência se estende aos que são apresentados como diet e light, como refrigerantes, mas estão com elevado conteúdo de sal. Mesmo os alimentos considerados naturais, como algumas águas minerais, o milho verde apresenta um elevado conteúdo de sódio, o que nem sempre é muito conhecido por aqueles que necessitam evitar a ingestão do mesmo. Entre os produtos industrializados que mais contêm sódio figuram o toucinho, costelas e outras partes do porco, queijo de minas, azeitonas e o queijo parmesão, todos muito apreciados pelos brasileiros. O Ministério da Saúde vem intensificando a campanha para a redução do sódio entre os brasileiros que figuram entre os mais elevados no mundo.

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A Desconhecida Indonésia Para os Brasileiros

20 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: cerca de 250 milhões de habitantes, crescente importância na Ásia, Indonésia desconhecida dos brasileiros, o maior país muçulmano moderado do mundo

Poucos brasileiros conhecem a Indonésia em profundidade, apesar das suas semelhanças e diferenças com o Brasil. Conta com cerca de 250 milhões de habitantes, mais que o Brasil, sendo a maior população muçulmana moderada do mundo. Ocupa uma região tropical, conta com uma imensidade de ilhas fazendo com que a interligação dos transportes entre elas sejam facilitadas pela navegação. Um artigo publicado recentemente por Dewi F. Anwar, ela que é chairman do Instituto de Democracia e Direitos Humanos do Habibie Center e Deputy Chairman para Ciência Social e Humanidades do Indonesian Institute of Sciences, no consagrado Project Syndicate ressalta alguns dos seus aspectos relevantes. Antes de assumir a embaixada brasileira em Seul, Edmundo Fujita era o embaixador em Jacarta, procurando estimular o intercâmbio entre os dois países.

Segundo o artigo, a Indonésia emergiu nos últimos anos como uma democracia consolidada e uma economia dinâmica, caracterizando-se com uma nova emergente. É o país mais influente no ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático que vai adquirindo uma importância crescente, não somente naquele continente como no mundo. Sofreu uma forte influência holandesa no passado. Procura agir com prudência não se expondo exageradamente nos riscos da política e economia internacional. Aprendeu com as duas experiências da crise de 1997-1998 que terminou com três décadas do longo governo de Suharto que enfatizou a aliança com o Ocidente. Seu antecessor e primeiro presidente depois de sua independência, Sukarto enfatizou uma posição não alinhada entre o Leste e o Ocidente. Com a independência de Timor Leste, que usa a língua portuguesa, acabou com as grandes lutas internas, mas ainda conta com algumas violências com as minorias religiosas, segundo a articulista.

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