Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

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26 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , ,

Continuamos tentando adicionar informações diferenciadas que permitam compreender algumas notícias vindas da Ásia.

Em Okinawa, numa crucial eleição para a Prefeitura de Nago, a oposição ao governo Hatoyama venceu com Sussumu Inamina. Isto complica ainda mais o problema da realocação da base militar norte-americana de Futema, que vem sendo discutida. Problemas com crimes de soldados americanos em Okinawa tornam a população local muito sensível à presença deles, ainda que Japão e Estados Unidos considerem a continuidade da aliança militar crucial para a segurança do Extremo Oriente.

Os suicídios no Japão são elevados, e nos últimos 12 anos superam a marca de 30 mil casos por ano. Além de ainda ser considerado socialmente uma saída honrosa por algumas pessoas mais introvertidas, a crise econômica continua agravando o problema, passando a exigir atenções das autoridades onde estes casos dobram a média nacional. Os homens são mais de 65%.

O turismo internacional no Japão, ainda que tenha caído em 2009, continua elevado, liderado pelos chineses, taiwaneses e coreanos, que superam 1 milhão anual cada. Os chineses, na sua maioria casais com um filho, usam estas visitas como lições para os jovens sobre um país industrializado, que podem ser copiadas. As lojas japonesas, como em Akihabara – bairro famoso pelos produtos eletrônicos, colocam cartazes em chinês e estes turistas são grandes compradores de produtos “Made in Japan”, ainda que muito mais caros que os chineses.

As empresas japonesas estatais, privatizadas, continuam diversificando suas atividades. A KKD (similar a Embratel) ingressou no setor de TV a cabo. A JR (que explora o trem rápido) começou a produzir aparelhos de “game”, pois os passageiros costumam jogar muito durante as viagens.

Os coreanos intensificaram os entendimentos com os indianos sobre o CEPA – Comprehensive Economic Partnership Agreement, pois os asiáticos, com o fracasso da rodada de Doha, aumentam os acordos bilaterais.



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